Aeronáutica nega que controladores trabalham em dobro

A Agência Estado comunicou no sábado (23) que os controladores de vôo do Cindacta I, em Brasília, estão dobrando o turno de trabalho. Mas informações foram negadas mais tarde pela Aeronáutica .

 O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica decidiu divulgar uma nota após a divulgação de informações de que os controladores que trabalharam entre 22h de sexta-feira (22) e 7h deste sábado teriam sido convocados a permanecer no Cindacta I, de acordo com O Globo.
"Os controladores não estão cumprindo, em momento algum, turnos além dos previstos na legislação específica para a sua atividade", informou a Aeronáutica em nota.

A mudança de escala de serviço estava prevista entre as nove medidas anunciadas pelo Comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito. Também já estão trabalhando no Cindacta-1 controladores militares de tráfego aéreo de outros Estados, já transferidos emergencialmente para Brasília.

Segurança

A Aeronáutica assegura que, em momento algum, a segurança dos passageiros será afetada por este tipo de medida. Como o pessoal que está trabalhando agora ainda que não tem o hábito de operar tantas aeronaves como fazem os controladores habituais da área, eles controlarão menos aeronaves, o que poderá provocar demora na liberação de aviões. Mas, em momento algum, haverá paralisação do tráfego aéreo, garantiu o órgão, que espera retomar a normalidade do fluxo aéreo aos poucos.

A carência de pessoal se agravou com o afastamento de 14 controladores na sexta-feira, considerados os cabeças do movimento. Eles agora foram transferidos para outros setores do tráfego aéreo militar e não vão mais monitorar aeronaves civis.

"Eles diziam que era incompatível a função de militar e de controlador de vôo. Atendemos o que eles queriam. Daqui pra frente eles serão apenas militares e não mais controlarão vôos", resumiu Saito, ontem à noite. Seis meses depois do trabalho, eles perdem a habilitação e o treinamento e, naturalmente não serão reciclados e não poderão mais voltar às antigas funções.

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Author`s name Pravda.Ru Jornal