Funcionários do Metrô de São Paulo entraram em greve à 0h desta quinta-feira (14). Cerca de 3 milhões de usuários serão prejudicados . A paralisação é por tempo indeterminado, mas uma nova assembléia está marcada para esta quinta-feira.
De acordo com o Sindicato dos Metroviários, as tentativas de negociação com o governo estão ocorrendo sem sucesso desde maio. Neste momento, representantes da categoria estão reunidos com o secretário dos Transpores, José Luiz Portela, e com a direção do Metrô. Caso chegem a uma proposta considerada satisfatória pelos grevistas, a decisão de interromper a greve deverá ser tomada em assembléia da categoria, marcada para as 17h de hoje.
A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e a São Paulo Transporte (SPTrans) divulgaram nota afirmando que, se for confirmado o movimento grevista, será colocado em ação o "Plano de Apoio Entre Empresas Frente a Situações de Emergência (Paese) para suprir a ausência do Metrô no transporte coletivo da cidade".
De acordo com a nota, "algumas linhas integradas aos terminais do Metrô farão o trajeto dos bairros até o centro da cidade, além das linhas que normalmente já se deslocam até o centro". Além disso, a SMT informa que as concessionárias de ônibus vão operar com a frota máxima durante todo o dia. Pela manhã, o período considerado mais crítico é entre 5h e 8h.
À tarde, vai de 17h até 20h. A CPTM também suspendeu o serviço do ônibus Ponte Orca, que opera nas estações da Vila Madalena, Cidade Universitária e Barra Funda (todas na Zona Oeste), fazendo a ligação entre trem e metrô. Ainda de acordo com a CPTM, a estação Corinthians-Itaquera, na Zona Leste, ficará fechada e haverá reforço policial algumas estações.
Fonte G-1
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