Conselho de Segurança recebe pedidos para atrasar o retiro das tropas

O Sub-Secretário-Geral para as Operações de manutenção de Paz em Timor Loro Sae, Jean-MarieGuéhenno, disse ao Conselho de Segurança que não se devem retirar as forças da ONU por enquanto devido à situação “crítica” no país mais novo do mundo.

Chamou as suas declarações “um sino de alarme numa altura crítica”, citando o distúrbio em Dili no dia 4 de Dezembro e os grupos armados criminosos, dirigidos por uma mistura de motivos criminosos e políticos (estando contra a independência de Timor Loro Sae).

O relatório apresentado ao Conselho de Segurança “indica um número de desenvolvimentos preocupantes e recomenda que, em bom tempo, se efectuam as alterações ao programa de manutenção de paz consideradas adequadas nas circunstâncias”, disse M. Guéhenno aos jornalistas.

Acrescentou que a experiência vivida no passado apontaria para uma manutenção, não um decréscimo, das forças de paz da ONU em Timor Loro Sae. As forças da ONU têm neste momento 3,870 tropas. O plano original era uma redução em Junho por mil tropas e mais 1,030 em Dezembro, deixando 1,750 estacionados no país.

M. Guéhenno afirmou que é mais barato tomar precauções do que reduzir agora e ter de pagar o preço mais tarde, quando os danos já teriam sido feitos. A comunidade internacional gastou entre 1 e 2 bilhões de USD em Timor Loro Sae nos últimos três anos.

Lao MENDES PRAVDA.Ru TIMOR LORO SAE

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