Segundo o publico.pt o debate de urgência sobre a «tensão internacional suscitada pelo programa nuclear do Irão» foi requerido pelo Bloco de Esquerda, que irá exigir a Freitas do Amaral que assuma a defesa da paz e se afaste da «escalada de ameaças» contra aquele país.
Os deputados bloquistas vão confrontar o ministro Freitas do Amaral com a posição que defendeu na semana passada, em Riade, Arábia Saudita, em que admitiu a utilização de sanções militares sobre o Irão, só em último recurso e no quadro das Nações Unidas.
No passado dia 24 de Abril, Freitas do Amaral defendeu, em Riade, uma solução diplomática para a crise com o Irão, admitindo sanções militares só como último recurso e no quadro das Nações Unidas.
Se não se resolver a situação por via diplomática, o ministro admite o recurso a sanções no quadro das Nações Unidas, incluindo em último lugar sanções militares, afirmou o ministro na altura, adiantando ser esta a posição que irá defender no debate de hoje no Parlamento.
O Irão deixou passar o prazo, de 28 de Abril, dado pelo Conselho de Segurança da ONU para a suspensão do enriquecimento de urânio, mantendo que o programa nuclear se destina unicamente à produção de electricidade.
Os Estados Unidos e outras potências ocidentais temem que Teerão pretenda fabricar armas nucleares.
Ontem, em Paris, diplomatas dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia) mais a Alemanha reuniram-se, à porta fechada, para estudar uma resposta a dar ao Irão após a decisão do Governo de Teerão de prosseguir o programa de enriquecimento de urânio.
Os Estados Unidos tinham indicado que ficariam satisfeitos com a abstenção da China e da Rússia sobre uma resolução do Conselho de Segurança que ameace o Irão com sanções, mas a reunião acabou sem qualquer acordo.
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