Produção agrícola

Base: Ano de 2005

Em 2005, foram abatidos 28,021 milhões de bovinos, uma alta de 8,03% sobre o ano de 2004. Também foram abatidos 3,852 bilhões de frango e 23,446 milhões de suínos, o que representa, respectivamente, 9,06% e 8,43% de unidades a mais que em 2004.

No ano, também foram produzidos 16,215 bilhões de litros de leite e 2,018 bilhões de dúzias de ovos de galinha. Na comparação com 2004, a produção desses produtos cresceu 11,87% e 4,98%, respectivamente. Quanto ao couro, a aquisição chegou a 38,410 milhões de peças, um aumento de 9,76% frente a 2004. Esses dados fazem parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, Pesquisa Trimestral do Leite, Pesquisa Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha que traz, os resultados do 4º trimestre de 2005 e o fechamento do ano.

Bovinos: Pesquisa de Abate mostra impacto de febre aftosa no Mato Grosso do Sul

No 4º trimestre de 2005, foram abatidos 6,892 milhões de bovinos, o que representa um aumento de 4,28% sobre o 4º trimestre de 2004 e queda de 6,53% sobre o 3º trimestre de 2005.

Cerca de 48% dos animais abatidos foram categorizados como bois, 35% vacas e 17% novilhos. Observa-se a partir daí que, em relação ao 4º trimestre de 2004, houve leve queda do abate de bois e aumento do abate de vacas.

O 4º trimestre de 2005 foi marcado pela descoberta de focos de febre aftosa na região centro-oeste do País, mais especificamente no estado de Mato Grosso do Sul, no mês de outubro. Logo após a descoberta, o governo do Mato Grosso do Sul liberou portaria considerando os municípios de Eldorado, Itaquirami, Iguatemi, Mundo Novo e Japorã, como áreas de risco sanitário. A descoberta do foco provocou o isolamento sanitário destes cinco municípios, sendo proibido o trânsito de animais de qualquer natureza dentro deles e também entre eles, assim como de sub-produtos de origem animal.

A Pesquisa Trimestral do Abate de Animais mostra o impacto do foco de aftosa, em outubro de 2005, no estado de Mato Grosso do Sul, indicando uma queda de 52% sobre o mês de setembro de 2005 e de 35% sobre outubro de 2004. Em novembro, houve aumento do abate comparativamente a setembro de 2005, embora este número tenha sido menor do que o abate registrado em novembro de 2004.

No acumulado do ano de 2005, foram abatidos 28,021 milhões de cabeças de bovinos, um aumento de 8,03% sobre o ano de 2004. Considerando uma série um pouco maior, observa-se o ritmo crescente do abate de bovinos.

Quantidade de frangos abatidos em 2005 cresce mais de 9%

No 4º trimestre de 2005, foram abatidos 1,003 bilhões de frangos. Houve alta de 7,72% sobre o 4º trimestre de 2004 e de 0,76 sobre o 3º trimestre de 2005.

O peso total de carcaça de frango foi de 2,045 milhões de toneladas no período.

Em 2005, foram abatidos 3,852 bilhões de unidades de frango, o que representa um aumento de 9,06% sobre o ano de 2004. O mês de maior volume de animais abatidos foi agosto, como pode ser observado pela série.

Em 2005, abate de suínos cresce 8,43%

No 4º trimestre de 2005, foram abatidos 6,126 milhões de suínos, o que representa crescimento de 13,49% em relação ao 4º trimestre de 2004 e queda de 0,30% na comparação com o 3º trimestre de 2005.

O peso total de carcaça no período foi de 548,995 milhões de quilos, com animais sendo abatidos com peso médio de 89 kg.

Em outubro, 2,041 milhões de suínos foram abatidos. Em novembro, houve pequena redução no abate e em dezembro, recuperação, o que já era esperado em função do aumento do consumo para as festas de final de ano.

No acumulado do ano, foram abatidos 23,446 milhões de unidades de suínos, um aumento de 8,43% sobre o ano de 2004. Assim como no caso dos frangos, o mês de maior abate de suínos, em 2005, foi agosto.

Minas Gerais, São Paulo e Goiás foram os principais estados em captação de leite em 2005

No 4º trimestre de 2005, o volume de leite adquirido pela indústria de leite brasileira foi de 4,314 bilhões de litros. Este número representa um aumento de 6,68% sobre o 4º trimestre de 2004 e de 6,45% sobre o 3º trimestre de 2005.

Os principais estados em captação de leite no decorrer do ano de 2005 foram, pela ordem: Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

A captação de leite pelas empresas brasileiras no ano de 2005 ficou em torno de 16,215 bilhões de litros, o que indica variação positiva de 11,87% em relação a 2004.

A produção começou a apresentar aumento a partir de junho, obedecendo à sazonalidade característica da atividade. O ápice da produção foi em dezembro, com 1,469 bilhões de litros captados.

Em 2005, foram adquiridos mais de 38 milhões unidades de couro no Brasil

No 4º trimestre de 2005, a indústria brasileira de curtumes adquiriu 9,655 milhões de unidades de couro. O número representa aumento de 11,81% sobre o 4º trimestre de 2004 e queda de 5,67% sobre o 3º trimestre de 2005.

Em 2005, foram adquiridos 38,410 milhões de unidades de couro bovinos, 9,76% a mais que em 2004, quando a produção totalizou 34,994 milhões. Do total adquirido em 2005, 703 unidades corresponderam ao couro importado de outros países, enquanto o restante, ao produto nacional.

Na passagem de setembro para outubro, houve pequena queda na captação de couro, o que pode estar relacionada com a restrição de trânsito de produtos de origem animal ou a diminuição do abate, ocorridas, principalmente, no Mato Grosso do Sul.

SP, MG, PR e RS são os principais produtores de ovos de galinhas

A produção de ovos de galinha no 4º trimestre de 2005 foi de 516,865 milhões de dúzias, indicando variação negativa de 0,06% sobre o 3º trimestre de 2005 e variação positiva de 5,91% sobre o 4º trimestre de 2004.

Observando-se os três últimos meses do ano, outubro foi o mês que apresentou a maior produção de ovos de galinha, com 173,447 milhões de dúzias, contra 171,055 de novembro e 172,363 de dezembro.

A produção de ovos de galinha no ano de 2005 foi de 2,018 bilhões de dúzias, um aumento de 4,98% sobre o ano de 2004.

Os principais estados produtores de ovos de galinha são, pela ordem: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Quanto aos principais municípios, os destaques são Bastos (SP), Santa Maria de Jetibá (ES), Itanhandu (MG), Guararapes (SP) e Brasília (DF).

Fonte IBGE

Ricardo Bergamini

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