O diretor que sucederá o atual dirigente do IEA, Martin Grossmann, cujo mandato termina no dia 28 de fevereiro de 2016, será escolhido por meio de novo sistema eleitoral: a disputa será entre chapas com candidatos a diretor e vice-diretor e a vencedora será a mais votada por Colégio Eleitoral substancialmente ampliado, incluindo pessoas que já passaram pelo IEA e a representação de todas as unidades da USP.
por Mauro Bellesa
Todo o processo será coordenado por uma Comissão Eleitoral, que incluirá um membro externo à USP e poderá incentivar a inscrição de candidatos (docentes da USP) que julgar adequados para a direção do Instituto.
A mudança do processo (que atinge os demais institutos especializados e os museus) foi inserida no Regimento Geral da USP por meio da Resolução nº 7.155 do reitor Marco Antonio Zago, que formalizou a aprovação da medida pelo Conselho Universitário em 8 de dezembro. Com essa resolução, completou-se a adoção da disputa entre chapas para todas as instâncias diretivas da Universidade.
Quando aberto o período inicial de inscrições de chapas para as eleições de diretor e vice-diretor, elas deverão ser constituídas por professores titulares e/ou professores associados 3 da USP. Caso não se inscrevam pelo menos duas chapas no período estabelecido, o prazo será prorrogado e também professores associados 2 e 1 poderão participar do processo.
No caso do IEA, a resolução prevê uma composição do Colégio Eleitoral ainda mais específica e abrangente, permitindo a participação de pessoas associadas à história do Instituto e ampliando os vínculos deste com todas as unidades da USP. Ele será composto por: atuais e antigos integrantes do Conselho Deliberativo; ex-diretores e vice-diretores; diretores das demais unidades da USP e representantes de suas congregações no Conselho Universitário.
A Comissão Eleitoral terá cinco membros. Três deles serão escolhidos pelo Conselho Deliberativo do IEA, observados as seguintes origens: dois docentes da USP, sendo um deles integrante do Conselho Deliberativo, e um membro externo à Universidade de reconhecido mérito. Os outros dois membros deverão ser docentes de qualquer unidade da USP indicados pelo reitor.
Caberá à Comissão divulgar o processo eleitoral, incentivar a inscrição de candidatos adequados às demandas dos cargos e promover debates públicos, atuando nas fases de inscrição de chapas, votação e apuração.
O IEA empenhou-se na defesa da proposta de que a escolha dos dirigentes se desse por critérios específicos, como demonstra o artigo "Um novo modelo para identificar dirigentes na Universidade", publicado por Grossmann na edição do "Jornal da USP" de 9-15 de novembro de 2015.
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Foto: IPTV USP
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