A balança comercial do agronegócio registrou o melhor resultado do ano em junho: US$ 7,3 bilhões, 12% mais do que no mesmo período de 2008. Com a retomada do crescimento das exportações em dólar, o superávit de US$ 6,6 bilhões foi impulsionado pelo aumento dos embarques internacionais dos complexos soja (48,9%) e sucroalcooleiro (21,6%) e de fumo e seus produtos (54%).
A Ásia tornou-se o principal destino, com crescimento de 78,8% na compra de produtos agropecuários. A região foi responsável por 41,5% do total exportado em junho, contra 26% do mesmo mês do último ano. Essa variação reflete o forte aumento (quase 50%) das exportações de soja no mês passado - acima, por exemplo, da União Europeia, que diminuiu sua participação de 31,6% em junho de 2008 para 26,4% em junho de 2009. O Oriente Médio (38,7%) e África (10,6%) também tiveram variação positiva.
O crescimento das quantidades exportadas de soja em grão e farelo foi responsável pelo aumento de quase 50% no valor das exportações desse complexo.
Houve crescimento também no valor das exportações do complexo sucroalcooleiro, que passou de US$ 703 milhões para US$ 855 milhões, motivado pelo salto de 39,7% nas exportações de açúcar no mês de junho se comparado ao mesmo período de 2008, e chegou à cifra de US$ 706 milhões. Cresceu também preço e quantidade das exportações, respectivamente 13,3% e 23,3%.
Importações Na relação entre junho deste ano e de 2008, o Brasil reduziu em 24,1% a compra de produtos agropecuários de outros países, diminuindo de US$ 950 milhões para US$ 721 milhões. No quesito trigo, o valor das importações foi significativo e representou mais de 15% do total. Embora a quantidade importada tenha crescido 34%, a redução de 43,7% do preço médio fez com que o Brasil gastasse menos em junho deste ano: US$ 108 milhões contra US$ 143 milhões no mesmo período no ano passado.
Liderança chinesa Entre todos os países importadores, a China mantém a liderança, pela compra de produtos no valor de US$ 1,9 bilhão e, no último mês, registrou o notável crescimento de 102,9%. Esse valor é quase quatro vezes superior às vendas aos Países Baixos (US$ 524 milhões), que ocuparam a segunda posição no ranking; e cinco vezes mais do que as importações dos Estados Unidos (US$ 380 milhões), o terceiro colocado.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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