Gomes de Castro investe em Angola

O empresário luso-angolano Gomes de Castro tem em curso um investimento de cerca de cinco milhões de euros em Angola para construção de três novas unidades comerciais da Maquil , uma das empresas do grupo que inclui também a Maquitel , Maquifer e Romafe , todas sediadas em Angola, e a Gomang , sediada em Portugal. Este valor é repartido de forma idêntica em três instalações a construir de raiz em terrenos próprios nas cidades de Luanda, Lobito e Namibe.

Cada uma das infraestruturas tem aproximadamente 5.100 metros quadrados de área coberta, sendo composta por 4 naves contíguas.

Uma delas, com 1900 metros, constitui a área de exposição e administrativa, 2 áreas de armazenagem com 1.250 metros cada, e outra área oficinal com 700 metros quadrados, preparada para uma ponte rolante de 10Ton. Por sua vez, cada uma destas instalações encontra-se implantada num terreno com uma área aproximada de 22.000 metros quadrados cada. As áreas exteriores destinam-se à exposição de materiais e máquinas de grande porte como geradores e tractores.

Gomes de Castro explicou que «a replicação do mesmo conceito nestas três cidades litorais tem também em conta a localização geográfica das mesmas, por serem cidades portuárias, o que facilita a importação via marítima e, simultaneamente, a distribuição das mercadorias para o interior do país» .

As novas áreas comerciais, que ficarão prontas durante 2009, vêm substituir as antigas, existentes desde 1990, nas mesmas localidades. Com esta modernização, a Maquil quintuplica a sua oferta e deverá crescer proporcionalmente na sua facturação, que este ano de 2008 ultrapassará os 60 milhões de euros. A Maquil tem por missão satisfazer o mercado interno angolano com os mais diversos equipamentos para praticamente todos os sectores e segmentos de actividade: agricultura, construção, águas, electricidade, metalomecânica, segurança, equipamento hospitalar e hoteleiro, oficina automóvel, etc.

Registe-se que a estrutura das instalações é toda fabricada em Portugal, sendo modelada em peças de modo a poder ser acondicionada em contentores opentop de 40 pés, e enviado por navio para o respectivo porto em Angola. No local a estrutura é montada e revestida com material e acabamentos fabricados em Angola.

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