O Mercosul assinou esta terça-feira um tratado com Israel que estabelece isenção fiscal imediata para alguns produtos e uma redução de tarifas progressiva para outros. O acordo firmado nesta terça-feira prevê a liberalização de produtos diversos em até dez anos, abrangendo 95% do comércio do Mercosul e 97% de Israel.
Além disso, 70% dos bens negociados terão alíquotas de importação zero em um prazo de quatro anos. O livre comércio envolverá 85% de todos os itens em oito anos, chegando a 99% em uma década.
Em 2006, o comércio entre o Mercosul e Israel somou cerca de US$ 1,1 bilhão. Deste montante, os negócios entre Brasil e Israel responderam por 65%.
O convênio foi assinado pelo presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, até hoje presidente pró-tempore do bloco, e pelo ministro da Indústria, Comércio e Trabalho israelense, Eliahu Yishai, informa Ansa.
Nas reuniões ocorridas ontem entre chanceleres e ministros da Economia, o Uruguai pediu que o Mercosul busque, como bloco, outros acordos comerciais semelhantes ao assinado hoje e que, na ausência deles, os países-membros possam fazê-lo individualmente.
Depois da assinatura, o ministro das Relações Exteriores uruguaio, Reinaldo Gargano, afirmou que acordos como esse contribuem com a luta contra a violência, o terrorismo e a pobreza.
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