Pelo telefone, o candidato à presidência dos EUA, Barack Obama, disse ao presidente colombiano Álvaro Uribe que, se for eleito, não vai apoiar a ratificação do Tratado de Livre Comércio (TLC) entre Colômbia e EUA. Até que Bogotá consiga reduzir a violência contra sindicalistas.
A informação do Correio Braziliense deste sábado, 19/09, contraria a ansiedade de Uribe que há dois anos sofre com a paralisação do acordo assinado entre ele e o presidente Bush. "Temos esperança de que a qualquer momento o Congresso dos EUA aprove o acordo", disse Uribe.
Os sindicatos de trabalhadores estadunidenses pressionam e o Congresso dos EUA recusa ratificar o pacto comercial, segundo a agência Reuters , porque que a Colômbia deve fazer mais para reduzir os assassinatos e outros tipos de violência contra sindicalistas.
Em abril deste ano, segundo Eltiempo.Com , Obama já considerava um atropelo a pretensão de Uribe: Ridicularizaria as mesmas proteções laborais que temos insistido se incluam nesse tipo de acordos. Dados do próprio governo colombiano revelam que 265 sindicalistas foram mortos em um ano. Em 2007 foram mortos 26 líderes sindicais. Quase dois mil vivem sob proteção legal.
Na semana passada, na Bélgica, o Tribunal Internacional de Opinião condenou o governo da Colômbia por violação aos direitos humanos, por expulsar milhares de camponeses de suas terras, e por prática de genocídio, seqüestro e assassinato de lideranças populares. De outro lado, a Alta Corte Ocidental (Western High Court), com sede em Copenhague, recusou provas procedentes do judiciário colombiano. Por entender que foram obtidas mediante violência e tortura.
Sidnei Liberal
Brasil
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