Após a primeira votação fracassada, hoje (18) ,Yulia Timoshenko, líder do bloco que leva seu nome, foi ratificada como primeira-ministra da Ucrânia pela Rada Suprema, o Parlamento unicameral ucraniano. A votação de hoje foi por ordem alfabética, e cada deputado confirmará em voz alta sua decisão.
A candidatura de Timoshenko, apresentada pelo presidente Viktor Yushchenko, foi apoiada por 226 dos 450 deputados, o número exato que precisava para sua aprovação e dois a menos dos que formam a estreita maioria na Rada da denominada coalizão "laranja". Timoshenko foi proposta para o cargo pelo presidente ucraniano, Viktor Yushchenko. O partido dele, Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular, forma com o Bloco de Timoshenko (BYT) a coalizão "laranja", que conta com uma estreita maioria de 227 cadeiras na nova Rada.
Na primeira votação, a candidatura de Timoshenko, de 47 anos, obteve 225 votos. Para ser confirmada no cargo, ela precisava do apoio de 226 dos 450 deputados.
Após a fracassada votação, o presidente do Legislativo, Arseni Yatseniuk, propôs uma nova eleição. Ele alegou que os cartões eletrônicos de dois dos deputados da coalizão majoritária estavam bloqueados.
No entanto, o sistema eletrônico voltou a marcar 225 votos a favor e Yatseniuk denunciou que outros dois cartões tinham sido bloqueados, inclusive o seu.
A oposição, liderada pelo primeiro-ministro em fim de mandato, Viktor Yanukovich, considerou ilegal a tentativa de repetir a votação. Então, foi declarado um recesso.
A coalizão majoritária acusou a equipe técnica da Rada de "manipular" o sistema eletrônico de votação, que teria sido programado para não passar dos 225 votos, e apresentou uma denúncia formal à Promotoria e ao Serviço de Segurança.
Após consultas com as bancadas parlamentares, o presidente voltou a apresentar a candidatura de Timoshenko.
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