Na Ucrânia, a coligação chamada laranja , criada há duas semanas não conseguiu formar um Governo.
O líder do partido dos socialistas , Aleksander Moroz, abandonou os liberais laranjas, para, com apoio de seus oposicionistas, os comunistas e o partido de Ianukovitch, que representam a população de expressão russa da Ucrânia, encabeçar o parlamento ucraniano.
Após de a eleição de Alexander Moroz a coalizão laranja dissolveu-se no dia 7 do corrente.
O Partido das regiões de Ianukovitch e os comunistas criaram uma coalizão anti-crise. Viktor Ianukovitch deverá ir para a cadeira de primeiro-ministro com poderes muito amplos . O presidente laranja Viktor Iuchenko, evidentemente, está chocado. Ele exorta a tomar tempo para consultas, ora ameaça com dissolver o parlamento se dentro de duas semanas não for formado o governo. Iuchenko não fala de passar para a oposição, mas adverte contra a revisão da atual política da Ucrânia.
Iulia Timochenko, a não ser eleita primier-ministra, tambem já apelou à dissolução do parlamento e à convocação de novas eleições. Estão já em curso novas negociações. Para os analistas esta nova crise enfraquece ainda mais Iuchtchenko e poderá forçá-lo a aliar-se a Ianukovitch, o rival pró-russo, quando Kiev volta a negociar os contratos de gás com a Rússia.
Enquanto isto o novo presidente do parlamento ucraniano, Aleksandr Moroz, já em seu primeiro discurso declarou que considera que a tarefa fundamental nesta etapa é a normalização da relações com a Rússia.
E o candidato ao cargo de chefe de governo Viktor Ianukovitch fala da necessidade de restabelecer com urgência as boas relações com a Rússia. Em toda a história da existência do estado independente, a Ucrânia nunca antes esteve na beira do abismo energético, em que se encontra agora, que a ameaça de catástrofe nacional disse Ianukovitch em Kiev, no forum pan-ucraniano de deputados da auto-gestão local. A Ucrânia independente é uma política externa independente, que corresponda aos interesses vitais dos cidadãos da Ucrânia disse.
E isto significa também a possibilidade de revisão do ingresso forçado da Ucrânia na OTAN e UE.
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