Monsanto: Vigília


FIM AO TERROR!
PELOS DIREITOS HUMANOS!


Desde que reabriu portas, o Estabelecimento Prisional de Monsanto tem-se destacado por reiteradas violações dos Direitos Humanos, traduzidas em agressões físicas e psicológicas à integridade dos presos, bem como a tratamentos carcerários humilhantes e não legitimados pelo ordenamento jurídico português – que, aliás, nem reconhece a existência de estabelecimentos prisionais de “segurança máxima” ou de “alta segurança”, como [nuns casos por ignorância, noutros por má-fé manipulativa] Monsanto tem vindo a ser apresentado.

São inúmeras as referências na comunicação social, várias as denúncias expressas em relatórios internacionais, perante a cobarde e criminosa passividade das autoridades portuguesas que fecham os olhos às denúncias e legitimam práticas arbitrárias.


Desde logo, os Serviços Prisionais permitem-se ao livre arbítrio de
determinar quem é e não é “perigoso”, ajustando contas com presos malquistos ao conceito de “bom comportamento”, que não decorre de nenhuma apreciação objectiva de conduta e carácter, mas sim da punição – por processos indirectos – àqueles que recusam a institucionalização da sua consciência e se permitem ao “arrojo” de assumir uma visão crítica.


Ainda recentemente, a 12 de Março, conforme foi oportunamente denunciado, dois presos de Monsanto foram agredidos por elementos da Guarda Prisional, num contexto à margem de qualquer “coacção legítima” (só para utilizar um jargão sistémico), mas sim de forma cobarde e desproporcionada e (convenientemente) no resguardo de uma sala sem videovigilância.


Estas práticas deveriam envergonhar o Estado português. Isto, se este fosse “pessoa de bem” – o que, objectivamente, não é o caso. A nós envergonhar-nos-ia não denunciar, sendo cúmplices pelo silêncio!

ACED
Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento
CMA-J
Colectivo Múmia Abu-Jamal


Contactos: António Alte Pinho (91 823 78 87)

Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter

Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey