Está marcado para a próxima terça-feira, dia 28, às 10h, em frente à sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro, um ato público pela nacionalização das reservas de petróleo e gás brasileiras e também da Petrobrás, que hoje tem 49,5% de suas ações em poder de investidores estrangeiros.
A manifestação está sendo convocada por diversas entidades, dentre as quais a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), os Sindipetros, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Movimento em Defesa da Economia Nacional (Modecon), que pedem a presença dos movimentos sociais, lembrando que essa é uma questão de interesse de toda a sociedade.
As reservas brasileiras vem sendo vendidas todos os anos por meio de leilões promovidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), desde a quebra do monopólio estatal do petróleo, conquistado com o maior movimento de massas da história do país, a campanha "O Petróleo é Nosso". O monopólio foi quebrado por FHC, em 1997, com a Emenda Constitucional n o 9, e depois regulamentado com a Lei do Petróleo (Lei 9.478), que deu origem aos leilões. A Oitava Rodada de Licitações da ANP está marcada para terça e quarta-feira desta semana (28 e 29/11), no Hotel Copacabana Palace.
Na última sexta-feira (24/11), integrantes da Frente Nacional dos Petroleiros formada pelos Sindipetros do Rio de Janeiro, Litoral Paulista, São José dos Campos, Alagoas/Sergipe e Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá ocuparam o departamento de Recursos Humanos da Petrobrás, no sétimo andar do Edise, edifício-sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro. Eles entregaram um documento ao RH da empresa exigindo o fim dos leilões do petróleo e das discriminações com aposentados, novos e readmitidos na Petrobrás.
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