A polícia paulista prendeu ontem pelo menos 40 pessoas suspeitas de envolvimento com os últimos ataques atribuídos ao PCC.
Entre os detidos está a advogada Maria Cristina Rachado que representava nos tribunais o líder do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, ou Marcola. Marcola actualmente está detido numa prisão de segurança máxima em São Paulo.
Advogada Rachado, acusada de ter comprado de um funcionário terceirizado da Câmara dos Deputados, por R$ 200, a gravação de um depoimento reservado de dois delegados à CPI do Tráfico de Armas, está suspensa por 90 dias pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) desde 19 de junho.
O grupo é responsável, segundo a polícia, pelos últimos ataques criminosos, que decorreram em 35 cidades de todo o Estado de São Paulo e também na capital São Paulo, nomeadamente nas regiões periféricas, na semana passada.
Segundo o último balanço oficial divulgado pelas autoridades, foram registados 174 ataques contra prédios públicos e particulares, agências bancárias, lojas, autocarros e esquadras da polícia. Destes ataques resultaram sete vítimas mortais, sendo três polícias, três vigilantes particulares e um civil.
Na passada semana, Governo brasileiro anunciou que ia destinar 100 milhões de reais (35,7 milhões de euros) para a construção de prisões e compra de equipamentos para a Polícia do Estado de São Paulo.
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