Fiscais da alfândega do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), impediram a entrada no Brasil da exposição Marilyn Monroe - o mito , uma série de 62 fotografias históricas da finada atriz americana , que deveriam ser expostas a partir desta terça-feira (09) no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro. No entendimento dos oficiais, os retratos da diva não podem ser considerados obras de arte que podem entrar e sair do Brasil sem pagar nenhum tipo de imposto.
Dessa forma, embargaram o material, e, segundo reportagem do site do jornal O Estado de S. Paulo, exigem o pagamento de uma taxa de transporte de aproximadamente 10.000 reais para liberá-lo. Mas o Globo que cita um representante da Receita negou essa informação . O que acontece é que o pessoal gosta de dar um jeitinho brasileiro.
Pegaram uma empresa do ramo de importação de material eléctrico para a importação de obras de arte e tudo foi catalogado como obra de arte , e não como mais específico e concreto , está sujeito à perícia. , explica o inspetor responsável pela apreenção no Aeroporto Internacional de Cumbica, José António Gaeta. Para liberar as fotos , a Receita aceitará apenas o protocolo de mudança contratual da empresa importadora, que possibilite a importação de obras de arte.
As fotos integram a exposição Marilyn Monroe - o mito , que traz retratos da diva máxima do cinema de Hollywood feitos pelo célebre fotógrafo Bert Stern, e tirados seis semanas antes de ela ser encontrada morta em sua casa em Los Angeles, no dia 5 de agosto de 1962. Marilyn tinha 36 anos. Fotografado na intimidade da estrela, que aparece sem maquiagem e com pouca roupa, este acabaria se tornando o último ensaio da atriz antes de morrer.
A mostra Marilyn Monroe - o mito estava prevista para estrear nesta terça no MAM do Rio, para depois vir a São Paulo, em janeiro. A direção do museu carioca adiou a abertura da exposição ao público para esta sexta-feira. Até lá, os curadores esperam já ter conseguido uma liminar para liberar as fotos da estrela. Antes de vir ao Brasil, os retratos já foram exibidos em galerias e museus de outras grandes cidades, como Paris e Nova York onde não enfrentaram problemas com fiscais de alfândega.
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