Chegam-nos sinais inquietantes de diferentes origens que evidenciam estar em marcha uma campanha global inaudita contra a Liberdade de Pensamento, a primeira de todas as liberdades.
Tais sinais mostram que há quem esteja a manobrar para cercear administrativamente a opinião daqueles que não se conformam, como nós, com a desconstrução dos valores civilizacionais do Ocidente, para dar lugar a uma Nova Ordem Internacional. São promotores dessa empreitada agências internacionais, sob designações inofensivas, financiadas pelo Capital vagabundo, responsável pela actual Crise Económica e por outras que ocorreram no passado recente, incluindo guerras e revoluções.
Referimo-nos concretamente ao Grupo de Bilderberg, onde se destacam testas de ferro ou membros das famílias financeiras dos Rockfeller e dos Rothschild. Neste covil de conspiradores se acoitam aqueles que manobram para impor um Governo Mundial aos povos, incluindo muitos dos títeres que povoam a cena internacional, alguns dos quais integrando neste momento Governos Nacionais. Estão lá não para defender o programa que propuseram aos eleitores que os elegeram, mas para fazer o trabalho de sapa dos seus mentores políticos internacionais. Daí ter sido possível, por exemplo, a assinatura de um Tratado, o de Lisboa, nas costas dos cidadãos, que vai afectar negativamente a vida social dos países Europeus, retirando-lhes a Autonomia Económica, que aliás já está em grande parte perdida.
Para prosseguir tais objectivos, camuflados no discurso político da nomenclatura, com enfoque no termo Global (palavra mágica dos Opinion Makers globais de serviço), tudo serve e todos os meios servem, alguns candidamente inocentes como por exemplo os Real Shows. Seus fautores socorrem-se desde a propaganda insinuante, para publicitar comportamentos sexuais desviantes, como o casamento gay, e a morte clinicamente assistida, como o aborto e a eutanásia, até à Jurisprudência para impor por decreto pseudo direitos humanos. Procuram institucionalizar e traduzir em lei a panóplia de conceitos e argumentos que sustentam as suas propostas fracturantes, visando destruir o Direito Natural, base da nossa identidade cultural. O absurdo vai ao ponto de criarem um léxico específico dos termos susceptíveis de enquadramento criminal, à luz dos princípios da Moral Relativista, em que supostas ofensas à homossexualidade, convivem com supostas suspeitas de ameaças terroristas. Uma espécie de sopa de pedra onde tudo cabe.
Nem aqueles que se dedicam de boa vontade a ajudar, escapam à sua fúria, como veremos adiante. Pretendem sobretudo transformar a opinião contrária num delito de consciência, como se o direito de pensar fosse crime e pudesse ser condenado Tal pretensão remete-nos para períodos da História de muito má memória como a Inquisição, o Nazismo-fascismo e o Estalinismo. O resto advinha-se
Exemplo dessa sanha é o caso inédito que neste momento corre no Brasil. O Movimento Gay Brasileiro, pela mão da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), intentou uma acção contra a Psicóloga Rosangela Justino, junto dos organismos que tutelam o exercício da Psicologia, com o objectivo de retirar-lhe a licença de trabalho. Alega tal grupo, estar aquela Dr.ª. a ofender a honra e a dignidade da sua classe Argumenta nomeadamente que ela se tem destacado no cenário nacional por apoiar e desenvolver programas de reversão e/ou resgate da homossexualidade à heterossexualidade. Vejam que o crime da Psicóloga é o de tentar recuperar homossexuais que a procuram voluntariamente para se tratarem. Diga-se com êxito. Por este andar, qualquer dia um médico que cuida de salvar vidas, passa por criminoso Estamos de facto perante uma situação caricata e obtusa. O que era há uns anos proibido passou a ser obrigatório e ai de quem se atreva opor-se!
Estas organizações, evidentemente, não actuam isoladas. São instrumentos políticos e ideológicos de Agências Internacionais que visam a desconstrução moral e ética da nossa tradição judaico-cristã, que, pese todos os erros, constitui um grande obstáculo, talvez o maior, aos sinistros objectivos da Elite Global, que atrás nos referimos.
Outro sinal inquietante chega-nos dos USA, já no mandato do simpático Obama. De acordo com a Gacetilla n.º 975 de Noticias Globales, Buenos Aires, 25 de Maio último, o Departamento de Segurança Interior do Governo Federal, passou a incluir na sua lista negra de combate ao terrorismo, o chamado The Domestic Extremism Lexicon, pessoas e grupos que se oponham ao aborto e ao casamento gay, nem mais. A mídia alternativa que circula na Internet, que divulga factos e questões sociais contrárias ao pensamento da nomenclatura, com mensagens consideradas por esta de politicamente incorrectas, também está sob suspeita para os bufes daquele departamento.
Tememos que tal censura, como uma pandemia virulenta, já se encontre instalada entre nós. Recentemente fomos surpreendidos com uma mensagem automática de retorno que em inglês censurava um nosso artigo, Olhai antes as moscas e deixai passar os camelos, como contendo termos politicamente incorrectos. Nele referíamos a homossexualidade como um problema que está a servir para desviar a atenção das pessoas da Crise Económica Ao menos a nossa PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), do tempo do Dr. Oliveira Salazar, era mais leal pura e simplesmente truncava o texto ou o proibia com o lápis azul e nós ficávamos a saber quem efectivamente o fazia.
Se não está, pelo menos já se discute a forma de controlar a Internet. Trata-se do chamado Pacote Telecomunicações. Seus promotores, que se albergam no Conselho Europeu, apresentam-no como um instrumento normativo visando proteger interesses comerciais de software e editoriais. São também referidos como motivos de preocupação os conteúdos inadequados para crianças e jovens, como a pornografia, que circulam na Net. Patati, patatá Será, vindo sobretudo de quem vem? Contudo, ou muito nos enganamos, ou está em marcha algo muito diferente: impedir a livre circulação de notícias e ideias na Internet, sabendo como esta politicamente incomoda a Oligarquia Internacional. Além disso tal controle pode permitir um lucrativo negócio em regime de monopólio. Veja o que se passa com a TV por cabo. Há porcaria variada para todos os gostos, porém paga-se para ver incluindo canais de porno.
A preocupação do Establishment Europeu com as Telecomunicações está incrivelmente em sintonia com aquilo que Olga Chetverikova designa de campo de concentração electrónico global no seu artigo muito esclarecedor A crise como via para a montagem de um Estado Totalitário Global, http://resistir.info/ . Esclarece que está a ser instituído um sistema que conferirá a um centro supranacional, com base numa máquina punitiva, o total controlo político, militar, legal e electrónico sobre a população. Adianta noutro passo, que tendencialmente tal sistema será entregue a empresas privadas, na sequência do que já ocorre nos USA com sectores militares e de espionagem. Na CIA, por exemplo, 60% do seu pessoal está sob contrato, em que parte dele intercepta e analisa dados. A National Security Agency da América, ainda segundo esta analista, está a ficar cada vez mais dependente de companhias privadas que têm acesso a informações confidenciais.
Não será difícil de adivinhar quem serão os patrões e com que objectivos. Evidentemente que o perigo orwelliano tanto se coloca do lado dos privados, como no do Estado. No primeiro caso apenas é evidente a desnacionalização de actividades que tradicionalmente eram atributo dos estados, mostrando como a Oligarquia Internacional está prestes a dominar toda a Sociedade, a dominar, quanto a nós, de uma forma suave e imperceptível sem que as vítimas reajam ou quando reagirem, já é muito tarde situação diferente seria se fosse um governo a fazê-lo. Por tudo isso, a nossa grande inquietação.
Artur Teixeira
Ponta Delgada, 08 de Junho de 2009
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