Um colombiano concluiu na quarta-feira (01) a marcha de 900 quilómetros até Bogotá para exigir a libertação do filho, sequestrado desde Dezembro de 1997 pelos guerrilheiros das FARC - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, segundo Dário Digital.
À chegada à capital colombiana, Gustavo Moncayo pediu a diplomatas de 17 países para que sirvam de intermediários entre o Governo do Presidente Álvaro Uribe e a guerrilha num acordo sobre os reféns.
O encontro de Moncayo com diplomatas deu-se na sede da Conferência Episcopal da Colômbia, tendo estado presentes familiares de outros reféns, reunião convocada pelo arcebispo Luís Augusto Castro e que durou pouco menos de duas horas.
No encontro estiveram presentes, entre outros, os embaixadores de Espanha, França e Suíça, países que constituem um comité internacional autorizado pelo Governo de Uribe a diligenciar para a negociação de um acordo de intercâmbio humanitário.
Desse acordo depende a libertação de 45 reféns, por parte da guerrilha marxista das FARC, em troca de cerca de 500 rebeldes presos pelas autoridades colombianas.
Entre os reféns estão a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, com a dupla nacionalidade franco-colombiana, três cidadãos norte-americanos e Pablo Emílio Moncayo, militar, filho do professor Gustavo Moncayo.
Moncayo, com familiares e amigos, num total de 39 pessoas, percorreram mais de 900 quilómetros a pé até Bogotá, para despertarem um movimento de solidariedade através de um abaixo-assinado a favor do acordo humanitário.
Os caminhantes receberam autorização do alcaide de Bogotá, Luís Eduardo Garzon, de esquerda, para acamparem na Praça Bolívar, centro dos poderes legislativo, executivo e judicial.
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