O produtor cinematográfico italiano Carlo Ponti, de 94 anos, marido de Sofia Loren, morreu na noite passada num hospital na Suíça depois de ser hospitalizado durante dez dias em Genebra em virtude de complicações pulmonares, afirmou a família dele.
Nascido perto de Milão em 1913, Ponti estudou Direito e trabalhou como advogado na cidade antes de começar a produzir filmes e de se encontrar com Sofia Loren, então uma adolescente. Ponti foi indicado para o Oscar como produtor de "Doutor Jivago", em 1965. Outros filmes de prestígio produzidos por ele são "Blow-up", "A Travessia de Cassandra" e "O Veredicto". Ele assinou a produção de mais de 260 filmes, trabalhou com diretores conhecidos, incluindo Federico Fellini, Jean-Luc Godard e David Lean.
Ponti estava casado com sua primeira mulher, Giuliana, quando, por volta de 1950, conheceu Sofia Loren, que era quase 25 anos mais jovem que ele. Eles tentaram manter a relação em segredo, apesar de um grande interesse da mídia, enquanto os advogados de Ponti foram para o México para obter o divórcio.
Ponti e Sofia Loren se casaram por procuração no México, em 1957. Mas ambos não conseguiram se sobrepor às severas leis italianas que vigoravam sobre o divórcio na época e à fúria da Igreja católica. Ponti foi acusado de bigamia e Sofia Loren de ser concubina. Após oficializar o divórcio com Fiastri, em 1966, Ponti voltou a casar com Sofia Loren, uma união de que resultaram dois filhos, Carlo e Edoardo, e que durou até а morte do produtor.
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