A universitária Adriana Barbosa Garcia, de 28 anos, foi solta em São Paulo, depois de passar 43 dias sequestrada. Um telefonema de dentro da cadeia foi a senha para que os sequestradores soltassem-na: ela estava detida desde 25 de setembro. Nos dias em que ela passou em cativeiro, bandidos disseram que compraram Adriana de outra quadrilha. Durante o cativeiro, parte de sua orelha foi cortada e entregue à família, segundo escreve O Estado de S. Paulo.
Adriana Barbosa é filha de um pastor evangélico, que é dono de imóveis no bairro de Pirituba, na zona oeste da capital paulista. A ação da Divisão Anti-Sequestro (DAS), do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), provocou a libertação da estudante e levou-a para um hospital.
Na semana passada, os investigadores descobriram dois integrantes da quadrilha - entre eles, um homem conhecido como "Paulinho Nego Cão". Eles foram presos e indicaram o barraco da Favela Parque das Flores, na zona leste de São Paulo, em que o bando mantinha a estudante como refém.
A polícia esperava encontrar Adriana Barbosa, mas ela não estava lá. Os investigadores, então, convenceram Nego Cão a colaborar, para que sua situação processual não piorasse. O bandido ligou para os colegas e ordenou a libertação da universitária. A família pagou um resgate de R$ 40 mil. A DAS levou a estudante ao Hospital das Clínicas.
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