A marca do site lider de buscas no mundo Google foi a que mais aumentou de valor entre o ano passado e este, melhorando 46 por cento, segundo a lista publicada esta sexta-feira pela empresa de consultoria Interbrand e a revista Business Week.
O nome da Google valia em 2005 cerca de 6,3 milhões de euros, tendo passado este ano a valer 9,6 milhões de euros.
Este crescimento é explicado pelos autores do estudo com a adopção pelo motor de busca da estratégia "não fazer o mal" que tem como consequência concreta não misturar publicidade com os resultados das pesquisas. O Google ficou em 24 lugar, com valor de US$ 12,376 bilhões. Com isso, a empresa deixou para trás nomes conhecidos como a fabricante de eletroeletrônicos LG (94), a tradicional Cartier (86), a empresa de artigos esportivos Adidas (71), a Xerox (57) e até a montadora Ford (30).
'Podemos afirmar que a Google está fazendo, na indústria online, o que a Virgin fez no mundo real', disse ao britânico The Guardian o diretor-executivo da Interbrand, John Allert, referindo-se à gravadora que hoje atua em turismo e comunicações. - Eles estão tentando mostrar que são uma marca que trata de informação. Se a Google puder provar que é mais do que uma empresa de busca, então suas fronteiras serão quase sem limites.
Allert também lembrou que o Google conseguiu ultrapassar ícones de uma mídia hoje considerada tradicional, como a gravadora Sony (26), o canal de música MTV (50) e a agência de notícias Reuters (78). O Google teve um avanço considerável, pois só entrou no ranking de marcas, elaborado desde 2000, no ano passado. Seu desempenho, explicou Allert, se deve a sua expansão para os serviços de e-mail, mapas e publicidade.
Os dez primeiros lugares do ranking, porém, ainda são ocupados por empresas tradicionais. A Coca-Cola vem em 1º, com US$ 67 bilhões, seguida, nesta ordem, por Microsoft (US$ 59,92 bilhões), IBM (US$ 56,2 bilhões), GE (US$ 48,9 bilhões), Intel (US$ 32,3 bilhões), Nokia (US$ 30,13 bilhões), Toyota (US$ 27,94 bilhões), Disney (US$ 27,85 bilhões), McDonalds (US$ 27,5 bilhões) e Mercedes-Benz (US$ 21,8 bilhões).
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter