O Festival Internacional de Cinema de Cannes se completa 60 anos e atrai anualmente milhares de profissionais da Sétima Arte. O Festival abre-se amanhã com a estreia mundial do filme "O Código Da Vinci", adaptado do romance homónimo de Dan Brown.
Não há duvida que resultará um escândalo, tendo em vista que contra a estréia protestam os crentes de todas confecções cristãs do mundo até declarar as greves de fome. Outra intriga do Festival é o grande número de novos nomes. Não é por acaso que os organizadores marcaram este 2006 como o ano de renovação . Espera-se as 48 estreias. Durante doze dias, até 28 de Maio, estão previstas cerca de 900 projecções e os organizadores esperam que o público ronde os 200 mil espectadores.
Vinte filmes, entre os quais "Juventude em Marcha", do português Pedro Costa, concorrem este ano à Palma de Ouro, o galardão máximo do festival, que será atribuído por um júri presidido pelo realizador chinês Wong Kar Wai.
Pedro Costa, 46 anos, que o patriarca do cinema português, Manoel de Oliveira, considera um dos autores mais corajosos da nova geração, competirá com os últimos filmes de Pedro Almodìvar, Sofia Coppola, Ken Loach e Nanni Moretti.
A Cinema da Rússia não é apresentada no programma de concurso. Porem os russos podem consolar-se a ser declarado em Cannes um dia de Cinema russa.
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