La Paz, (Prensa Latina) Ao menos 14 pessoas morreram na Bolívia como resultado de uma onda invernal, que provoca há mais de uma semana intensas nevadas, nevoeiro profundo e temperaturas mínimas próximas a pelo menos 20 graus centígrados em algumas regiões.
Segundo o vice-ministro boliviano da Saúde, Martín Maturano, até hoje divulgaram quatro mortes por influenza H3N2, acentuada pelas mudanças de clima, e outros 10 por hipotermia, ainda que o número destes últimos possa ser maior.
Assim, explicou que existem mais de um milhão de pessoas doentes de gripe, o que representa 10 por cento da população, estimada em 10 milhões de habitantes.
Entretanto, a passagem para a região norte desta capital foi suspensa nesta sexta-feira pelo segundo dia consecutivo devido às persistentes chuvas, granizadas e nevadas e a intensa neblina acumulada na região.
A temperatura desceu ontem a sete graus baixo zero na periférica cidade do Alto, a menos 11 em Oruro, ao sul e a menos 16 em Potosí.
No entanto, o Serviço Nacional de Meteorologia advertiu que o pior está por chegar em dias próximos, com a chegada do inverno e dada a proximidade de uma massa de ar polar.
Bolívia divulgou na primeira semana de junho as temperaturas mais baixas no decorrer do ano, com registros de menos 17 graus centígrados em Uyuni, ao sul.
Esta nação andina possui desde 1946 o recorde de temperatura mais baixa na América do Sul: menos 25,7 graus também na cidade de Uyuni.
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