O desmatamento contribuiu consideravelmente para as emissões globais de dióxido de carbono (CO2), um dos gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global. Ter medidas confiáveis sobre a quantidade CO2 lançado à atmosfera pela retirada das florestas tropicais é um dos atuais desafios dos especialistas em mudanças climáticas no mundo todo. O estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) pode responder qual a contribuição do desmatamento na Amazônia Legal Brasileira para as emissões globais de CO2.
Para o cálculo das emissões de CO2, o INPE considerou os dados do seu sistema Prodes, que monitora por satélite e quantifica as áreas desmatadas na Amazônia. O estudo apresenta resultados até 2008 e projeções até 2020, sendo que um dos cenários considera a redução de 80% do desmatamento em relação aos níveis atuais, meta proposta pelo governo federal. Para subsidiar políticas de redução de desmatamento e emissões, os pesquisadores analisaram vários parâmetros de remoção florestal, como corte, queima, exploração seletiva de madeira, decomposição dos restos, regeneração, entre outros.
Painel
Iniciativa conjunta do MMA e do MCT, o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas irá analisar e organizar a produção científica, técnica e socioeconômica relacionada ao tema. Inspirado no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, o Painel Brasileiro produzirá relatórios para a atualização completa das bases técnicas e científicas sobre a situação do Brasil frente às mudanças climáticas, seus riscos, efeitos e impactos ao desenvolvimento do País.
Na solenidade desta terça-feira, tomarão posse os presidentes do Conselho Diretor e do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. À frente do Comitê Científico, a Dra. Suzana Kahn Ribeiro. Já na presidência do Conselho Diretor estará o Dr. Carlos Nobre, do INPE.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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