A população do planeta continuará a aumentar todo ano, enquanto a população da Rússia continuará a declinar, de acordo com um relatório de quarta-feira do Fundo das Nações Unidas para População. O número de pessoas vivendo no planeta Terra terá aumentado uma vez e meia em 2050 em comparação com o ano corrente. A população russa decrescerá em 34 milhões de pessoas.
O relatório diz que haverá 9 biliões, 191 milhões e 300 pessoas vivendo no planeta Terra em 2050. O aumento será devido principalmente aos países africanos, onde a população aumenta à taxa de 2,3 por cento ao ano. A República Democrática do Congo tornar-se-á o país mais povoado do Continente Negro. Aquela nação terá população de 186 milhões de pessoas em 2050 (em comparação com os atuais 64,7 milhões), informa a RIA Novosti.
O aumento de população na Ásia será bem menor - apenas 1,1 por cento. A população do maior país da Ásia - China aumentará em menos de 100 milhões em 42 anos. A China possui, atualmente, população de 1,336 bilião de pessoas, e esse número deverá aumentar para 1,408 bilião em 2050. A Índia assumirá a liderança ultrapassando a China em população. Em 2050 a Índia terá 1 bilião 658 milhões de pessoas vivendo ali, em comparação com o número atual, de 1 bilião 186 milhões.
Quanto aos países de economia em transição da antiga URSS, a Rússia obviamente continuará sendo o mais populoso de todos, embora sua população vá diminuir em 34 milhões - dos atuais 141,8 milhões para 107,8 milhões em 2050. O número de ucranianos diminuirá uma vez e meia - de 45,9 milhões para 30,9 milhões. Também está prevista redução de população na Bielo-Rússia - de 9,6 milhões para 7 milhões. Geórgia, Armênia e Moldávia terão o maior declínio de população, na proporção de 0,8 por cento ao ano.
Aumento da população na antiga URSS verificar-se-á em Azerbaijão, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Tajiquistão. Este último será o líder, com aumento anual de 1,5 por cento - dos atuais 6,8 milhões para 10,8 milhões em 2050.
A situação demográfica na Europa também mudará para pior, embora não tão rapidamente. A população da Europa decrescerá dos atuais 731 milhões para 664 milhões (excluindo-se 12 países da antiga URSS). O aumento anual em nível de 1,8 por cento terá lugar na Irlanda, enquanto que índices negativos serão verificados em dez países do Velho Mundo. A pior previsão refere-se à Bulgária - 0,7 por cento.
A Alemanha continuará sendo o país mais populoso da Europa, a despeito do fato de que o país perde 100.000 pessoas todos os anos - 74,1 milhões em comparação 82,5 milhões em 2008.
A população dos Estados Unidos aumentará para 402 milhões. O número de cidadãos estadunidenses aumentará à velocidade de 1 por cento ao ano (aquele país tem atualmente população de 308 milhões de pessoas). Os Estados Unidos preservarão a liderança no hemisfério ocidental a esse respeito. Seguir-se-á o Brasil, com aumento de 194 milhões de pessoas atualmente para 254 milhões.
A Austrália será capaz de aumentar a população também - de 21 para 28 milhões. Os neozelandeses aumentarão em um milhão, de 4,2 para 5,2 milhões.
Tradução da versão inglesa Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme
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