Os médicos que atendem o bebê - que foi achado na porta do hospital no último dia 12 com um bilhete entre suas roupas indicando que tinha nascido no dia 9 - conseguiram mantê-lo vivo graças a diálises, já que não tem rins.
Apesar da dificuldade de se submeter um recém-nascido a diálises, "o procedimento está dando resultados positivos", segundo o diretor do hospital, Zhu Yimin.
Acrescentou que a equipe médica que atende a criança - que também não possui trato urinário, seu coração não funciona adequadamente e não tem desenvolvidos outros órgãos - estuda um programa de intervenções cirúrgicas antes de poder separar suas pernas, unidas pelas coxas e calcanhares. "As operações serão complicadas e arriscadas, mas faremos o que puder", disse Zhu, cujo hospital custeará todas as despesas médicas.
A sirenomelia é uma má-formação congênita rara, produzida por uma alteração no desenvolvimento vascular e que está caracterizada por diversos graus de fusão e deformação das extremidades inferiores associada a uma má-formação urogenital e gastrointestinal.
A maioria dos bebês que nasce com sirenomelia não chega a sete dias de vida.
Em setembro passado, a menina peruana Milagros Cerrón, de dois anos de idade e que nasceu com a síndrome, foi submetida a uma cirurgia de separação e reconstrução das coxas e posteriormente deu seus primeiros passos.
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