O presidente russo, Vladimir Putin, condenou fortemente o ataque ao consulado dos EUA na Líbia, que matou o embaixador Christopher Stevens e três outros norte-americanos. "Condenamos este crime e expressamos nossas condolências às famílias das vítimas", disse.
O líder russo disse que a reação de qualquer governo à provocação religiosa deve ser "dura e oportuna", porque, caso contrário, as pessoas ofendidas tomam o assunto em suas próprias mãos. Putin disse que "os sentimentos religiosos das pessoas de todas as religiões devem ser tratadas com muito cuidado." Ele acrescentou que o novo governo da Líbia também tem que ser responsável pelo que acontece no país.
"A morte de uma pessoa é sempre um crime terrível, mas neste caso estamos falando do assassinato dos diplomatas cuja vida e saúde são protegidos por convenções internacionais, direito internacional", disse Putin a jornalistas.
"Não apoiamos nenhum grupo armado que procura resolver os problemas políticos internos por meios militares. Não sabemos os objetivos finais dessas pessoas, sempre temos uma preocupação que, ao apoiar os grupos armados, podemos levar a situação a um impasse. Temos medo de que a região (Oriente Médio) possa mergulhar no caos, que é o que está acontecendo ", disse Putin.
Falando do cuidado dos "sentimentos religiosos das pessoas de todas as religiões", Putin teve em conta também os sentimentos dos ortodoxos russos violados por "oração" da banda Pussy Riot na Catedral de Cristo Salvador em Moscou. Na RuNet houve apelos para puni-los até com a violência física. Portanto, o julgamento justo e imediato impediu o desenvolvimento da situação á direção perigosa.
Mas Ocidente julga com padrão duplo e , recebendo a situação parecida, mostra a sua incompetência. Assim, a Comissão Europeia considera incorreta comparação da ação da Pussy Riot com uma série de outros projetos polêmicos. De acordo com a agência ITAR-TASS, o porta-voz da Comissão, Oliver Bailey opina que "punk-oração" russa não foi tão terrível para a sociedade, como o filme "A inocência dos muçulmanos."
"Como você pode comparar estas coisas?", disse, perguntado por que o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso expressou apoio para Pussy Riot, mas condenou veementemente os "muçulmanos inocentes". Segundo a Comissão Europeia, o filme "Os muçulmanos inocentes" promove "o ódio, preconceito e intolerância", disse Bailey. O caso de Pussy Riot — é outro caso, segundo mesma.
Bailey não respondeu à pergunta, se ele tinha visto o vídeo com meninas e filme antes de fazer uma opinião. É uma posição de "não vi, mas condeno", de uma autoignorância. Podemos dizer ao Sr. Bailey, que a reação dos ortodoxos não levou a distúrbios, mas isso não significa que não tinham sido violadas seus sentimentos religiosos. E no segundo lugar, o caso de Pussy Riot também trouxe ódio, preconceito e intolerância. É preciso pelo menos viver na Rússia para falar sobre matéria.
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