Vladimir Putin iniciou este domingo uma visita de dois dias à Arábia Saudita. É a primeira visita oficial de um chefe de Estado russo ao país, enquadrada num périplo que o conduzirá ainda ao Qatar e à Jordânia, onde Putin se encontrará com o líder da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas.
Ontem (11) o rei da Arábia Saudita Abdallah em sinal de reconhecimento condecorou Putin com as insígnias do rei Abdel Aziz, fundador do reino, a mais alta distinção concedidas a dirigentes estrangeiros, informou a agência saudita SPA.
O rei considerou Putin como sendo um homem «de paz, justiça e de direito» qualidades que levam o reino saudita a procurar a «amizade» da Rússia.
«Vejo no Presidente Putin um estadista, um homem de paz e um homem de justiça e de direito. Por isso o reino saudita estende a mão à Rússia para reforçar a nossa amizade fundamental», afirmou o soberano saudita.
As relações entre a Arábia Saudita e a Rússia são «sólidas e as relações entre os dois povos são ainda mais sólidas porque a Rússia foi o primeiro país a reconhecer o reino saudita» no momento da sua criação em 1932, acrescentou o rei.
Putin sublinhou o desejo de promover as relações bilaterais que «conheceram uma mudança radical».
No plano bilateral, o rei Abdallah e o presidente Putin assinaram domingo á noite um acordo de cooperação nos sectores bancário, cultural, de informações e transporte aéreo, segundo a SPA.
Durante as negociações foi descutida a questão de fornecimento do armamento russo, comunica o diário Vremia Novostei citanto um membro da delegação. Ainda este ano na área espera-se o fechamento de contratos de grande vantagem para Rússia.
Segundo o diário os sauditas têm o interesse de comprar os sistemas da defesa antiaérea e veículos de combate. A fonte também disse que o governo da Arábia Saudita realizou as medidas para responder às preocupações da Russia em relação ao apoio financeiro de guerrilleiros chechenos.
As ONGs sauditas , envolvdas nesta atividade foram canceladas , foi organizada uma sede de controlo pelas atividades financeiras de ONGs suspeitas.
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