As autoridades do Canadá anunciaram a deportação para a Rússia um homem que viveu dez anos no país passando-se por um canadense acusando-o de espiar para Moscou.
O homem, que assumiu a identidade de Paul William Hampel, deixou o Canadá nesta terça-feira de manhã e já está na Rússia.
De acordo como documentos apresentados na Corte Federal, em Montreal, o serviço de inteligência canadense acredita que o homem era parte do Serviço Externo de Inteligência, a agência sucessora da soviética KGB. Ele, segundo inteligencia canadiense, se dedicava à recolha de informação no Canadá e outros paises. O nome do deportado permanece desconhecido. Foi anunciado somente que o seo data de nascimento é 21 de outubro de 1961, comunica Ria-Novosti.
O homem foi preso tentando embarcar no aeroporto de Montreal com uma certidão de nascimento falsa no último dia 14 de novembro.
Ele confessou sua cidadania russa no início do mês e, em troca da admissão, um juiz concordou em proteger o seu nome verdadeiro depois que ele alegou temer pela sua vida e pela segurança da sua família.
Apesar da acusação de espionagem, o ministro de Segurança Pública canadense, Stockwell Day, rejeitou a idéia de que o caso possa prejudicar as relações entre o Canadá e a Rússia.
Day comunicou que a Rússia apresentou todos os documnetos necessários para que a deportação de Hampel seja realizada.
"Nós entendemos que essas coisas acontecem no mundo, e os russos também entendem isso", afirmou Day. "Isso não vai prejuicar as relações entre os dois países."
O embaxador da Rússia no Canadá declarou que Hampel não é um espião , apontando que os tempos de espionagem da guerra fria já passaram.
As acusações de espionagem são as primeiras desde 1996, quando o Canadá expulsou Dmitriy Olshevsky e Yelena Olshevskaya, que haviam adotado os nomes de Ian e Laurie Lambert.
Com BBC
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