O ex-agente do FSB ,Alexander Litvinenko, deveria ser contaminado pelo polónio já em meados de outubro de 2006 e não em 1 de novembro, como escreveu Litvinenko na sua carta póstuma, declarou esta terça-feira, Dmitri Kovtun, numa entrevista telefónica ao jornal Spiegel. Kovtun, um empressário russo , tambem ex-agente do FSB está sendo investigado pela morte de Litvinenko.
A Procuradoria alemã iniciou o processo de investigação da morte de Litvinenko ao descobrir os traços de polónio 210 na casa da ex-mulher de Kovtun em Hamburgo . Tendo em conta que dois ex-agentes se encotraram em Londres em 1 de novembro, depois de Kovtun ter visitado a sua ex-mulher e filhos em Hamburgo, a Procuraduria alemã considera Kovtun um possível suspeito no caso.
Kovtun na entrevista nega envolvimento na morte de Litvinenko. Ele disse que teve vários encontros com ele antes de 1 de novembro, em meados de outubro do corrente.
"A única explicação para os traços de polônio que posso dar é que eu os trouxe comigo de Londres quando encontrei Alexander Litvinenko lá nos dias 16, 17 e 18 de outubro", disse Kovtun .
Kovtun diz que Litvinenko era intermediário em um negócio. Kovtun está internado em um hospital de Moscou, mas ainda não se sabe qual é o seu problema. "Estou melhorando a cada dia, espero sair do hospital até o final da semana", disse ele ao Spiegel.
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