A Cimeira da CEI (Comunidade de Estados Independentes) em Minsk, na Bielorrússia começou com escândalo. Os dois jornalistas do jornal Mosskovski Komsomolets e um correspondente do Kommersant, acreditados antecipadamente, não foram admitidos à cobertura noticiosa da Cimeira .
Os serviços da segurança da Bielorússia explicaram esta proibição pelas ofensas permanentes por parte de estas edições ao presidente, Alexander Lukashenko. O pesidente da Rússia, Vladimir Putin, resolveu não agravar a situação dizendo aos jornalistas: Estámos no território bielorusso, somos os hóspedes.
Entretanto os jornalistas russos decidiram boicotar a conferência final em protesto contra a decição das autoridades da Bielorússia.
A Cimeira terminou hoje demonstrando a crise na CEI. Os líderes de 12 ex-repúblicas soviéticas reuniram, para abordar assuntos delicados como o futuro do grupo. Mais uma vez, não houve acordo global. A Moldávia conseguiu que a Rússia pusesse fim ao embargo à carne e vinho. Mantém-se o diferendo com a Geórgia.
Foi anunciada a criação de uma empresa conjunta entre a Gazprom e a bielorrussa Beltransgaz, talvez até final do ano. Um passo para resolver o conflito que oponha os dois aliados por causa do gás.
Em setembro, Lukashenko ameaçou cortar todas as relações com a Rússia se o preço do gás vendido à Bielorússia passasse de 46 para 200 dólares por cada 1.000 metros cúbicos.
A Rússia com este acordo acalma os bielorussos quanto ao o preço do gás que não será exagerado e, simultaneamente, realiza sua intenção em exercer um maior controle sobre a Beltrasgaz e seus oleodutos para o oeste da Europa.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tinha três encontros com presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvoili, mas acabaram por reproches mútuas. Torna-se evidente que com Saakashvili como o presidente Tbilissi poderá abandonar a CEI .
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