O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, chega hoje à Rússia com uma visita de trabalho. Na véspera da visita ele declarou na entrevista concedida à agência Itar-Tass e à televisão russa que nas conversações com seu homólogo russo Mikhail Fradkov, ministro de Defesa ,Serguei Ivanov, e outros altos dirigentes da Rússia ele discutirá as questões da cooperação humanitária, científica e política entre Israel e a Rússia.
Olmert chamou a Rússia de um membro predominante no grupo formado por quatro mediadores internacionais para acabar com o conflito no Próximo Oriente e acentuou que a política equilibrada da Rússia desempenha na região um papel estabilizante.
Após reconhecer várias discrepâncias com a Rússia, Ehud Olmert disse que Israel não espera que uma viragem para seu lado possa acontecer em detrimento das suas relações com os países árabes
Olmert deve ter um encontro com presidente Vladimir Putin .
Depois, fará visitas a várias sinagogas da capital russa e se reunirá com a comunidade judaica local, disseram fontes governamentais israelenses.
O jornal "Ha'aretz" informou ontem que Olmert, tentará convencer Putin a aderir às sanções da comunidade internacional contra o Governo iraniano.
A ameaça proveniente do Irão e a situação em torno a Coreia do Norte serão os temas- chave de minhas conversações em Moscou, disse Olmert em última reunião do seu gabinete.
Um dos seus argumentos, segundo fontes próximas ao chefe do Governo, é de que o teste nuclear norte-coreano da semana passada aconteceu apesar das gestões diplomáticas.
O jornal, que cita fontes dos serviços secretos israelenses, acrescenta que a Coréia transfere ao Irã sua tecnologia nuclear para montar foguetes balísticos de médio e longo alcance.
Outro assunto na agenda da viagem será a venda de armas por parte da Rússia à Síria, especificamente mísseis antitanque, que, segundo Israel, chegaram a milicianos do Hisbolá.
A Rússia, apesar de em princípio negar o fato, prometeu investigar.
Putin disse no ano passado, em sua primeira visita oficial a Israel, que continuaria vendendo armas à Síria, tradicional cliente russo, apesar das advertências israelenses.
Agências de notícias
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter