Na madrugada do domingo passado, 39 embarcações japoneses faziam pesca clandestina nas águas em volta do setor sul das ilhas Curilhas e só fugiram com a aproximação de um navio da Guarda Costeira russa.
O chanceler russo, Sergei Lavrov , na segunda feira, numa conversa telefónica com seu homôlogo do Japão, Aso Taro, exigiu do governo japonês que adotasse medidas eficazes, para prevenir a pesca ilegal do Japão nas águas territoriais da Rússia.
Segundo Lavrovi, apesar das negociações, os pescadores japoneses continuaram pescando ilegalmente nas águas territoriais da Rússia. Aso Taro salientou que as duas partes devem buscar uma solução aceitável e ,por seu lado, exigiu da parte russa que devolvesse os tripulantes japoneses detidos.
Ontem o porta voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Kamynin, qualificou essas ações do Japão como uma provocação clamorosa capaz de dificultar a cooperação bilateral no setor das pescas.
Entretanto, a Polícia Costeira russa notificou que os dois pescadores japoneses da embarcação retida em circunstâncias semelhantes em 16 de agosto serão postos em liberdade na quarta-feira.
De acordo com a agência Ria -Novosti, hoje os representantes do Serviço da Guarda de Fronteiras da Rússia entregaram na ilha de Kunashiri, uma das quatro ilhas Curilas do sul, estes dois marihneiros ao Ministério da Pesca de Japão.
Mas, "o capitão do navio reconheceu sua culpa e disse que os outros tripulantes da embarcação não sabiam nada sobre a incursão ilegal em águas territoriais russas", disse a fonte.
A Justiça russa abriu ação criminal contra seu capitão, devendo o réu ser julgado em 7 de setembro. O quatro elemento da tripulação foi morto por um tiro errado quando os perseguidores russos abriram fogo de advertência contra o barco contrabandista para que suspendesse a marcha.
O navio Kisshin Maru 31, que transportava mais de uma tonelada de marisco, será retido como objeto de crime e poderia ser confiscado.
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