Na Rússia ontem foi detido o terceiro suspeito de roubo do Hermitage, o filho da funcionária do museu Larissa Zavadskaya, que morreu recentemente. Segundo a Polícia de São Petersburgo ele tambem era funcionário do Hermitage , mas despediu-se há dois anos .
No dia 4 a Polícia deteve mais duas pessoas . São o marido da funcionária e um dos coleccionistas privados. Os últimos declararam à Polícia que durante seis anos, com a cumplicidade de Zavadskaya, roubaram as obras de arte, em sua maioria jóias e esmaltes.
Segundo a "Interfax", os investigadores já sabem como foram roubadas cerca de 70 peças pertencentes ao museu.
Durante o inventário do museu, os curadores detectaram o desaparecimento de 221 jóias e esmaltes com um valor de 130 milhões de rublos (quase US$ 5 milhões). O roubo foi anunciado no último dia 31 de julho e comoveu a opinião pública na Rússia.
A maioria das peças desaparecidas, dos séculos XVII, XVIII e XIX, saiu do departamento russo do museu.
Na quinta-feira, pela primeira vez, foi recuperada uma das obras roubadas: o ícone "Catedral de Todos os Santos", que foi achado numa lixeira, após um telefonema anônimo.
A peça, com moldura e fundo de prata, ornamentos de ouro e esmalte, tem cinco esmeraldas, quatro safiras, duas turquesas e outras pedras preciosas incrustadas. Seu valor é avaliado em cerca de US$ 300 mil.
O museu do Hermitage, fundado em 1764 pela imperatriz russa Catarina II, tem mais de 3 milhões de peças em sua coleção e é um dos mais importantes do mundo.
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