Acharam as armas de destruição em massa

Os técnicos da United Nations vasculharam o Iraque de ponta a ponta, sob o comando de Blix. Não encontraram nada.

Pior. Não deram tempo para o bom senso, para a justiça, para o equilíbrio. Resolveram, impávidos, despejar bombas e mais bombas contra Sadam e seu povo.

O argumento do ódio incontido era que eles possuíam armas de destruição em massa.

Certamente os norte-americanos, os ingleses e outros agressores não possuem tais armas de destruição em massa. Seus exércitos estão capacitados com estilingues, atiradeiras, arcos e flechas, quase inofensivos.

Agora, após exaustivas procuras, 1400 técnicos norte-americanos e ingleses não encontram novamente as tais armas de destruição em massa.

Quem paga pelo crime cometido?

Quem paga pela sentença errônea?

Quem paga pelas mortes, pelas destruições, pelas desventuras?

Quem reclama?

Quem cala?

Estamos brincando de mundo. De um lado estão os loucos. De outro lado, simplesmente, os mais loucos ainda.

Não temos dignidade. Não respeitamos os direitos das pessoas. Não vivemos em liberdade.

Competimos com os ratos. Se aplicarem o índice de desenvolvimento universal, vamos nos classificar bem abaixo dos vermes.

O Sr. Bush está tranqüilo. Enganou o mundo e seu próprio povo. Tem o direito pela Constituição dos Estados Unidos da América do Norte de matar quem quiser em nome da prevenção, em nome da hipótese, em nome da segurança do planeta.

Os três senhores da guerra, Bush, Blair e Aznar merecem a maior honraria deste novo milênio.

E nós, os merecemos.

Orquiza, José Roberto 52 anos, consultor de marketing, autor dos livros Jogo da Vitória, Editora Juruá; Dez Lições de Sucesso, Editora Posigraf; Fato ou Boato, Você Decide, Ieditora. Formação: Filosofia e Ciências Econômicas. Especialização: Análise Empresarial

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