As provas da tortura

Descrevem práticas hediondas e absurdas. Revelam a forte corrupção de valores e respeito aos direitos humanos. Desnudam mentes doentes e terrivelmente perigosas para o mundo inteiro.

Os Estados Unidos da América e o Reino Unido são signatários da Convenção de Genebra.

Infelizmente para estes senhores não existem limites. Não compreendem as diversidades. Não respeitam culturas, religiões, povos, tradições, histórias, liberdades básicas.

A doutrina é converter o mundo inteiro para o jeito norte-americano de viver e conviver. A pretensa democracia propalada através de mentiras grotescas e inaceitáveis, não possui sustentação sobre valores primordiais como os descritos na Declaração dos Direitos Universais.

Qualquer país, qualquer cidadão, qualquer autoridade pode ser comprada. O Paquistão está de prova. A Turquia fez o valor. Os componentes da coalizão de mentira se venderam aos interesses e benesses do poder.

Por que a coalizão é mentirosa? Simples: a quase totalidade das forças de ocupação é norte-americana. São os Estados Unidos que estão ocupando o Iraque.

Os demais são figurantes comprados. Tirando os quase 10 mil soldados britânicos, as outras forças estão lá para resguardar a ocupação norte-americana perante a opinião mundial. Acobertam os crimes praticados, a invasão, a ocupação ilegal.

Bush e Blair são gênios. E o mundo inteiro é bobo. É um faz de conta moderno, capaz de invejar as estórias dos super-heróis.

A esperança é que o próprio povo norte-americano acorde. A mídia está revelando as verdades. Alguns senadores se espantam com as torturas praticadas.

Um fato é evidente: o mundo tem mais medo dos norte-americanos, ingleses, judeus que os tão afamados terroristas. O terror praticado e protegido pelo Estado é avassalador.

Quem garante a sanidade dos donos do mundo? Quem garante que Bush e Blair falam a verdade? Quem garante suas segundas intenções?

Como todas as superpotências descritas pela história, deverão cair por si só.

Elas acabaram quando as mentiras, os interesses e a divisão dos espólios ultrapassavam o exagero. Parece que não existem exageros. Nem mentiras.

Segundo Jean-Paul Sartre, o inferno são os outros.

Orquiza, José Roberto, escritor, [email protected]

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