BENEDICTO XVI

Muitos tinham expectativas de que o Papa número 256 pudesse ser um que, pela primeira vez, fosse da América Latina (onde mora a metade dos católicos) ou do ‘Terceiro Mundo’, ou que pudesse ‘modernizar’ à igreja.

Ratzinger, em troca, é de Alemanha (onde só um terço da população é católica) e é muito conservador. Faz 24 anos encabeça a Congregação para a Doutrina da Fé, sucessora da ‘inquisição’. O foi hostil a que as missas se deixassem de ditar em latim, caracteriza à homosexualidade como ‘satânica’, reprimiu a sacerdotes ‘liberais’ e ‘progressistas’, vetou a vários candidatos pró-Kerry nos EUA e se opõe ao uso de anticonceptivos, a ordenar mulheres, ao casal de divorciados e a qualquer mudança.

Seus adversários lhe reprovam por por ter sido militante nas juventudes hitlerianas e ser um ‘cardeal tanque’.

A rapidez com a qual ele foi eleito se deu, talvez, para evitar pressões em prol de um papa fora de Europa ou que não sejam tão tradicionalista. Benedicto XVI tem 20 anos mais do que JOÃO PAULO II quando foi coroado e 6 menos do que quando este morreu.

Sua administração será relativamente curta. A igreja parece ter escolhido um papa de transição cujo eixo não seja o de viajar tanto ou o de demolir algum adversário externo (como o foi o ‘socialismo’ para JOÃO PAULO II) senão um que a consolide ideológica e organicamente.

Prof. Dr. Isaac BIGIO

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