Humanidade corrompida

A lei da vantagem pessoal impera em todos os cantos do planeta. O ser humano é formado para ganhar dinheiro, ficar rico, vencer.

Para isso, o mundo ensina a teoria do vale tudo, desde que balizado pela lei ou sua interpretação.

Ninguém mais consegue ficar rico por acaso. Foi preciso driblar alguém, enganar outro tanto, disfarçar a realidade, maquiar a vida. O rico aprende a perceber oportunidades ainda não circunscritas pelos códigos.

Onde se esconde a decência? Uns opinam que ela foi embora. Outros, que cansou. Uma parte acredita nas crianças. Até quando?

Os melhores exemplos são ditados por Bush, Blair, Berlusconi e companhia.

Descobriram o poder de ludibriar o mundo. Com pose e pompa, sentenciaram o Iraque. Ignoraram o veto de mentira das Nações Unidas. Despejaram bombas inteligentes, de alta tecnologia, sobre seus objetivos pragmáticos. Rasgaram o código internacional. Assassinaram. Destruíram. Torturaram.

Mesmo assim, depois de tantas e tantas evidências, continuam impunes. São seres superiores, donos do planeta e seus desígnios. Qual é a lição desta história?

Quem acredita na boa-fé de sublimes demonstrações de humanidade?

É necessário ser fiel à verdade: boa parte do povo norte-americano, do povo inglês, do povo italiano e dos povos aliados à coalizão das benesses acredita na propaganda dos senhores dos anéis.

Ainda não acordaram do sonho. Alguns nunca vão se despertar. No Brasil, o ex-metalúrgico Lula, perdeu a pureza. Desde que assumiu o governo, fala uma coisa, faz outra. Pouco importa o povo do Brasil. Seus ministros e primeiros executivos atravessam o terreno da corrupção sem qualquer explicação.

Claro que já sabem como as coisas acontecem. Este tem sido o padrão no mundo. Em toda esta história, alguém está trilhando um caminho autêntico. É o espanhol Zapatero. Metade de seu gabinete é composta por mulheres. Retirou os espanhóis do Iraque, jogando no lixo as benesses da corrupção dos donos do mundo. Falta entregar Aznar para o julgamento internacional. Ainda não demonstrou corruptibilidade. Você conhece outros bons exemplos?

Que tal Sharon? Não transpira seriedade? Ou está acima de toda decência do mundo? Se alguém acredita na humanidade, é preciso correr e rápido. Do contrário, vai sobrar muito pouco para reescrever a história. Em tempo, onde mesmo se esconde a decência? Orquiza, José Roberto escritor [email protected]

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