Jornalistas de todo o mundo, uni-vos!

No mesmo dia em que o Hotel Palestina, em Bagdade foi atingido por um tanque da coligação, tendo morto pelo menos dois jornalistas e ferido muitos outros, as (pseudo comunistas) autoridades Cubanas condenaram vários jornalistas a longas penas de prisão por subversão.

No primeiro caso houve imediatamente reacções dizendo que este acto horrível era um crime de guerra. Mas em Cuba ninguém pode dizer que se trata de um crime de guerra pela simples facto de que não há nenhuma guerra nessa ilha. No entanto se pode facilmente considerar como sendo um crime contra a humanidade, uma clara violação dos direitos humanos e um exemplo típico do que os Cubanos consideram ser a liberdade de expressão.

Mas há agora uma nova esperança: o Tribunal Penal Internacional (TPI) que não foi ainda ratificado por Cuba, pelos EUA ou pela Rússia mas cuja jurisdição se estende também a esses países.

O que isto significa é que poderemos ainda ver os responsáveis de Cuba e dos EUA acusados por esse tribunal, de acordo com a sua jurisdição e cabe a sociedade civil lutar por isso.

Se não fizermos isso e se optarmos por atacar apenas os EUA e fazer de conta que não há violação de direitos humanos em Cuba, então estaremos já sofrendo do mesmo mal dos EUA: parcialidade.

Ralitsa Zaitseva

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