Sete acusados de ligação com os jogos caça-níqueis liberados

Ontem à noite a Justiça Federal determinou e a Polícia Federal soltou sete acusados de ligação com os jogos caça-níqueis, inclusive Nilton Cézar Servo, acusado de ser um dos líderes da máfia.

Em 5 de junho ele foi preso pela Polícia Federal durante as investigações da Operação Xeque-Mate.
A decisão é do juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), e também beneficia outros seis presos: Ari Silas Portugal, Edmo Medina Marquetti, Hercules Mandetta Neto, José Eduardo Abdulahad, Marmo Marcelino Vieira de Arruda e Sérgio Roberto de Carvalho.

A liberação aconteceu às 19h30, quando chegaram oficiais de justiça, que já estavam sendo aguardados pelos advogados do presos. O primeiro a sair foi Nilton César Servo. Ao sair, em entrevista, Servo disse que trabalhava "dentro da legalidade, respeitando Medidas Provisórias, que têm força de lei, e sentença do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª região".

Todos estavam presos sob a suspeita de participarem da máfia dos caça-níqueis e já prestaram depoimento à Justiça Federal. Outros dois supostos integrantes da máfia que estavam foragidos também foram beneficiados pela decisão de Conrado.

São eles: o ex-deputado federal Gandi Jamil Georges, dono de um cassino no Paraguai, e o empresário Raimondo Romano, dono da empresa Multiplay. Servo já havia entrado com habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, que negou o pedido de revogação de sua prisão preventiva.

Operação No dia 4 de junho, a PF prendeu 76 pessoas durante a Operação Xeque-Mate. No dia seguinte, a PF anunciou a prisão de mais duas pessoas – Nilton Cézar Servo e seu filho, Victor Servo.

Cézar Servo é investigado por ser dono de máquinas de caça-níqueis em vários Estados e teria ligações com Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com Dario Morelli Filho, compadre de Lula.

Os dois seriam sócios em uma casa de jogos na Baixada Santista. Na noite do dia 6, Hércules Mandetta Neto, irmão do secretário municipal de Saúde de Campo Grande (MS), Luiz Henrique Mandetta, que estava foragido, se apresentou à PF. No dia 8, Ari Silas Portugal, também se entregou.

Fonte Aquidauana News 

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