CEARTE é entidade acreditada para formação obrigatória em condução de tratores agrícolas
Esta é uma das formações mais solicitadas ao CEARTE, que irá abrir consecutivamente novas turmas para dar resposta à população local, expandido a oferta a outras regiões com caraterísticas de ruralidade, onde este tipo de veículos é indispensável ao trabalho na agricultura.
Coimbra, 28 de junho de 2019 - Terminou no passado dia 21 de junho, mais uma formação COTS ("Conduzir e Operar o Trator em Segurança"), no Pólo de Semide do Centro de Formação Profissional para o Artesanato e Património (CEARTE), uma das entidades acreditadas para ministrar a ação.
Esta formação tem a duração de 35 horas, e visa alertar e sensibilizar os operadores de trator para os aspetos relacionados com a segurança, procurando reduzir ao máximo a sinistralidade com estes equipamentos.
Foram 14 os formandos da União das Freguesias de Semide e Rio Vide que frequentaram esta ação sob a orientação do Eng.º José Fonseca, especialista reconhecido e homologado em mecanização e lides agrícolas pelo Ministério da Agricultura e Pescas.
No último dia de formação, os formandos são sujeitos a exame perante um júri presidido por um técnico da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.
Esta é uma das formações mais solicitadas ao CEARTE, que irá abrir consecutivamente novas turmas para dar resposta à população local, expandido a oferta a outras regiões com caraterísticas de ruralidade, onde este tipo de veículos é indispensável ao trabalho na agricultura. O Despacho nº 1819/2019, publicado em fevereiro último, determina que esta formação é de caráter obrigatório a partir de fevereiro de 2021. Assim, todos os condutores com carta de condução que os habilite a conduzir veículos das categorias B, C e/ou D que pretendam conduzir veículos agrícolas da categoria II e III, devem frequentar a ação de formação " Conduzir e Operar o Trator em Segurança" no prazo de dois anos.
Na União Europeia, Portugal ocupa o terceiro lugar na sinistralidade com tratores agrícolas, atrás da Grécia e da Polónia, contabilizando 123 vítimas mortais entre 2015 e 2016.
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