Clóvis Campêlo
Na manhã do dia 30 de novembro de 1968, viajando em três aviões da Forças Aérea Brasileira, chegou ao Recife a missão portuguesa que participou das comemorações cabralinas no Brasil.
Na comitiva, chefiada pelo ministro adjunto do Conselho português, engenheiro Alfredo de Queiroz Vaz de Pinto, veio o garoto Bernardo João de Oliveira, de 11 anos de idade, conde de Castelo Melhor e décimo sexto neto de Pedro Álvares Cabral.
O garoto, que na época cursava o segundo ano primário no Liceu Padre Antônio Vieira, em Lisboa, lamentou não ter visto Pelé em sua primeira viagem ao Brasil, nem ter podido adquirir um berimbau na Bahia.
A comitiva hospedou-se no Grande Hotel, no centro do Recife, e às 13 horas almoçou com o governador Nilo Coelho, no Palácio dos Campos das Princesas. Às 17 horas, a comitiva foi homenageada pela colônia lusitana, no Gabinete Português de Leitura, e à noite participou do Baile das Debutantes, no Clube Português.
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Fonte: Jornal do Commercio, Recife, 1968.
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