Passageiro abre porta de emergência em pleno voo — veja o que aconteceu!

Homem abre porta do avião durante o voo e causa pânico a bordo na Ásia

Um voo rotineiro na Coreia do Sul se transformou em um episódio de puro pânico quando um passageiro abriu a porta de emergência do avião — com a aeronave ainda no ar. O incidente, que ocorreu em um Airbus A321 da Asiana Airlines, causou desespero entre os passageiros e levantou questões sobre a segurança nos voos comerciais.

O avião estava se aproximando da pista de pouso no aeroporto de Daegu, a cerca de 200 metros de altitude, quando o homem, sentado próximo à saída de emergência, puxou a alavanca da porta e a abriu. O ar comprimido invadiu a cabine, assentos balançaram violentamente e passageiros precisaram se segurar para não serem sugados.

Como isso foi possível?

Apesar de parecer impossível, abrir a porta de um avião em voo é tecnicamente viável em baixa altitude, quando a diferença de pressão interna e externa já está reduzida. A porta do A321 em questão estava destravada, e o mecanismo de emergência foi acionado manualmente.

Um porta-voz da companhia aérea informou que o avião conseguiu pousar em segurança, apesar do caos a bordo. Vários passageiros foram atendidos por sintomas de hiperventilação e choque, mas ninguém ficou gravemente ferido.

E o passageiro?

O homem de 33 anos foi detido ainda no aeroporto e confessou que “se sentia sufocado e queria sair rápido”. Ele não apresentava sinais de embriaguez nem distúrbios mentais aparentes no momento da detenção. Ele agora enfrenta acusações por violar as leis de segurança da aviação, com pena que pode chegar a 10 anos de prisão.

Esse caso, embora raro, reacendeu o debate sobre o posicionamento dos passageiros nas saídas de emergência e os critérios de seleção nesses assentos. Atualmente, é comum que esses lugares sejam vendidos como “premium” pela maior comodidade, sem avaliação psicológica ou treinamento prévio.

Incidentes como esse mostram que, apesar de todos os avanços na aviação, o fator humano continua sendo uma variável imprevisível — e que a segurança a bordo depende de muito mais do que tecnologia.

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Author`s name Yulia Milenina