O tribunal de jurados que examinava o caso de maníaco Alexander Pichuzhkin admitiu esta quarta-feira (24) a sua culpa em 48 homicídios e 3 tentativas de homicídio.
O Tribunal de Moscou deve declarar a sentença mesmo hoje , mas com a decisão do júri não há dúvida que será condenado à pena maior que existe na Rússia : a prisão perpétua .
Pichuzhkin ficou conhecido na imprensa russa como maníaco de Bitsa, nome do parque onde cometeu seus crimes, localizado ao sul de Moscou. O agressor costumava atacar com machado ou martelo homens e mulheres que caminhavam sozinhos.
A polícia conseguiu deter o "serial killer" em 15 de junho porque a última vítima --uma mulher que trabalhava com ele na mesma loja-- deixou o número de seu telefone celular com familiares antes de aceitar de convite para passear pelo parque com Pichuzhkin. As acusações foram formalizadas apenas nos casos em que há provas.
As vítimas cujos corpos ainda não foram encontrados continuam sendo consideradas como pessoas desaparecidas. No seu dicurso ele contou ao júri que, quando estrangulou um homem pela primeira vez, foi como se fosse seu primeiro amor.
"O primeiro assassinato é como o primeiro amor. Não se esquece", disse ele no tribunal, dentro de uma cela, ao explicar como começou a matar, aos 18 anos, com o assassinato de um colega.
Pichuzhkin disse que sugeriu ao colega que eles matassem alguém, mas, como o amigo disse não, "mandou-o para o céu". Em seguida, deu um sorrisinho para o júri.
"Quanto mais próxima é a pessoa de você, quanto melhor você a conhece, mais prazeroso é matá-la", disse ele. "Em todos os casos matei por um único motivo. Matei para viver, porque, quando se mata, se quer viver."
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