“Corrupção” de João Botelho estreia no dia 1 de Novembro

João Botelho terminou a rodagem do filme “Corrupção” baseado do livro de Carolina Salgada “Eu Carolina”. Apresentado ontem o filme realizador disse não “interessar para nada a vida privada de Pinto da Costa” e ressalvou que “o que interessa é fazer fogo sobre as instituições”. O que me interessa é o poder. Incomoda-me muito mais é que os juízes andem a ser chantageados e não se queixem, que se arquive processos.

Isto é que é grave, não é a vida privada de Pinto da Costa com a Carolina”, aduziu, segundo O Primeiro de Janeiro.
Assumindo uma atitude “desalinhada”, João Botelho advogou não lhe suscitar “interesse fazer sangue sobre as pessoas” e ressalvou que “o que interessa é fazer fogo sobre as instituições, sobre o poder”, acrescentando que o filme, em fase final de montagem, constitui “um triunfo sobre o sistema”.

“Escrevemos uma história que toca no livro, mas que vai para outros lados. Mais do que o livro da Carolina, o ‘leit-motiv’ deste filme são duas frases: manda quem pode, obdece quem tem juízo”, afirmou o cineasta, antes do jantar realizado quarta-feira à noite, em Lisboa, que juntou actores e toda a equipa de produção, para assinalarem a conclusão do filme.

João Botelho, que sublinhou não existir em “Corrupção” nada de difamatório, aludiu às atribuladas filmagens, em que designadamente recebeu ameaças e foi proibido de filmar nas escadarias da Assembleia da República e no Terreiro do Paço, e afirmou que só “a ideia de fazer o filme” provocou controvérsia. “Gosto muito de futebol, acho que o futebol deve ser jogado dentro das linhas. O cinema deve ser jogado dentro dos planos.

Tentei, a partir de uma história que é verídica ou ficcionada, não tenho a certeza, pois não me compete julgar, inventar um odo de filmar que nunca fiz até hoje que é arte popular. O filme “Corrupção”, cujo argumento começou a ser escrito em Abril tem estreia programada para um 1 de Novembro, em mais de três dezenas de salas do país.

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