Sequestro no Rio terminou sem vítimas

Após mais de dez horas de negociação, oficiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) invadiram, por volta de 18h25 min, o ônibus 499, da Viação Tinguá, sequestrado pela manhã na Via Dutra, altura de Nova Iguaçu.

 O sequestrador André Luís Ribeiro da Silva, de 35 anos, foi retirado e, em seguida, os policiais libertaram a ex-mulher dele, Cristina Ribeiro. Os dois foram levados embora em ambulâncias. André e Cristina, além de ex-companheiros, são primos de primeiro grau.

 A invasão do coletivo ocorreu depois que André libertou três reféns. Antes, às 15h40min, outros 13 passageiros haviam sido liberados. No momento em que o Bope entrou no coletivo, havia cinco pessoas: o sequestrador, a ex-mulher, o cobrador e dois reféns. O sequestro do ônibus foi o mais longo da história do Rio, superando o do ônibus 174, que durou cerca de 4 horas.

Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Hudson Aguiar, não houve feridos. André pode pegar até quatro anos de prisão, pelos crimes de ameaça, lesão corporal e porte ilegal de armas.

Familiares de André e Cristina estiveram no local, juntamente com o pastor Marcos Pereira da Silva, da Igreja Assembléia de Deus, da qual André seria membro, para tentar convencer o homem a liberar as vítimas e a se entregar. No início da tarde, a mãe e a irmã de André conversaram com ele pelo telefone. Elas estavam na porta do coletivo. A mãe do homem passou mal e precisou ser socorrida pela equipe médica de plantão. Em seguida, foi retirada pela Polícia Rodoviária Federal.

Correio de Estado 

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