Violência de Gênero: Por um Mundo Laranja!

Violência de Gênero: Por um Mundo Laranja!

Hora de começar a se preparar para uma campanha de 16 dias e por muitos anos, a partir de 25 de novembro, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.  

O tema do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres  deste ano é, 'Que o mundo se torne laranja: a igualdade de gerações continua contra o estupro', em 25 de novembro, campanha que durará 16 dias e será concluída, neste ano, no Dia dos Direitos Humanos em 10 de dezembro.

A campanha continuará nos próximos anos, com o objetivo de acabar com a violência de gênero com foco no estupro contra mulheres e meninas, em tempos de paz ou de guerra.

Em um mundo que se diz civilizado, as estatísticas são vergonhosas. Um terço das mulheres e meninas sofrem algum tipo de violência física ou sexual durante a vida; quase metade das mulheres casadas não tem voz na frequência ou na natureza das relações sexuais com seus parceiros; 200 milhões de mulheres e meninas sofreram mutilação genital feminina (MGF); 750 milhões de mulheres e meninas são forçadas a se casar como menores; 71% das vítimas de tráfico de pessoas são do sexo feminino, e 75% delas são submetidas à exploração sexual; mais mulheres e meninas sofrem danos pela violência, que por acidentes de trânsito; mais mulheres e meninas morrem ou são incapacitadas pela violência, que pelo câncer.

Violência contra Mulheres e Meninas (VMM)

A Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres emitida pela Assembléia Geral da ONU em 1993, define violência contra as mulheres como, 

"Qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico às mulheres, incluindo ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária da liberdade, ocorrendo na vida pública ou privada" (ONU Mulheres).

O que é a VMM? Violência contra mulheres e meninas ocorre de várias formas: violência por parceiro íntimo, o que significa espancamento ou agressão, abuso psicológico, estupro conjugal e feminicídio; violência e assédio sexual, nomeadamente estupro, atos ou avanços sexuais forçados e indesejados, abuso sexual infantil, casamento forçado, assédio nas ruas, perseguição, assédio cibernético; tráfico de seres humanos que reviva a escravidão ou a exploração sexual; mutilação genital feminina, onde o clitóris é extirpado para que as mulheres não tenham nenhum prazer sexual; casamento infantil.
 
Trata-Se de Igualdade e Respeito de Gênero

Um mundo que pratica a igualdade de gênero, é um mundo em que mulheres e meninas são respeitadas, em que a inviolabilidade da pessoa é respeitada; é um mundo em que todos, independentemente do sexo, cor, raça ou crença, vivem juntos e são respeitados como iguais. Portanto, é responsabilidade de todos, inclusive de todos os homens, deter a violência de gênero educando as crianças na fase de crescimento, denunciando abusos às autoridades, e trabalhando juntos para eliminar a violência de gênero nas comunidades, nas sociedades e nos países, propriamente.

 

Os terríveis abusos descritos acima têm consequências duradouras para o bem-estar das vítimas, enquanto os agressores costumam safar-se dos crimes que cometeram com impunidade. Mas não devemos nos concentrar apenas na violência, pois igualdade total significa os mesmos direitos de nascença, começando com acesso total à educação, igualdade de oportunidades e de remuneração no mercado de trabalho. E igualdade total significa respeito pelos direitos de todas as mulheres especialmente quando elas pertencem a minorias, ou que se identificam como LGBTI, ou pessoas idosas, ou pessoas que vivem com HIV ou deficiências, envolvidas em guerra, em crises humanitárias.
 
Parece que, ainda em 2019, há entre a população masculina quem agride velhinhas, estupra meninas, tira proveito das frágeis e indefesas. Mas estes não são homens na acepcão do termo, e não merecem ser considerados como tais. São parasitas, cuja própria existência é um insulto à humanidade.


Igualdade de gênero. Desta maneira, facç o mundo laranja mostrando sua solidariedade para com a causa da eliminação da violência de gênero, e da implementação da igualdade de gênero em 25 de novembro e, por que não, no dia 25 de cada mês? Informações sobre iniciativas estão disponíveis no excelente site da ONU Mulheres (ONU Women). Neste ano, muitos edifícios públicos exibirão a cor laranja, escolhida para simbolizar um futuro melhor em um mundo que repudia a violência de gênero e em um mundo que, finalmente, desfruta-se e celebra-se a igualdade de direitos.

https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc&feature=emb_logo

Pravda.Ru

 

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