Pesquisadores da Itália e da Alemanha acabam de descobrir duas espécies novas de bactérias em catacumbas romanas onde estão enterrados diversos papas e integrantes da igreja católica.
A descoberta pode ajudar na preservação de monumentos históricos já que os cientistas perceberam que as duas espécies crescem rapidamente nas paredes dos túmulos e causam danos. Acredita-se que se for possível diminuir a quantidade dessas bactérias nos monumentos, estes poderão sofrer menos com a ação do tempo.
No local pesquisado, em Roma, estão as catacumbas de São Calixto. Elas fazem parte de um grande cemitério que cobre uma área de 150 mil metros quadrados. Os túmulos subterrâneos foram construídos no século 2 e receberam o nome do papa Calixto I. Diversos papas e integrantes da cúpula da igreja católica estão enterrados lá.
As duas espécies de bactérias novas receberam os nomes de Kribbella catacumbae e Kribbella sancticallisti. Segundo a Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado de São Paulo, no Brasil, o gênero Kribbella foi descoberto recentemente, em 1999. Desde então, percebeu-se que a maioria dessas bactérias vivem em locias históricos, como por exemplo em minas medievais.
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