Uma sonda científica Phoenix por meio de um foguete Delta não-tripulado foi lançada pela Nasa da Estação da Força Aérea em Cabo Canaveral neste sábado (04) com objetivo de investigar Marte. Uma missão da agência espacial norte-americana que vai durar três meses e tem um custo avaliado em 420 milhões de dólares.
Phoenix deve chegar à região polar no norte de Marte no dia 25 de maio, informa Reuters.
"A Phoenix voou. Estamos a caminho de Marte", afirmou o cientista que comanda a missão, Peter Smith.
Ele não utilizou metáforas. A Phoenix, assim como a ave mitológica que surge das cinzas, foi montada a partir de partes avulsas de sondas antigas que nunca chegaram até o planeta vermelho.
Menos de seis horas após a decolagem, a espaçonave já havia atingido a velocidade de cruzeiro, viajando pelo espaço a 12.300 milhas por hora, na metade do percurso entre a Terra e a Lua.
Chegando a Marte, a Phoenix vai usar um escudo contra calor, pára-quedas e foguetes para descer delicadamente no solo congelado, que pode cobrir uma grossa camada de águas gélidas. O braço robótico da sonda tem cerca de 2,3 metros de comprimento e é equipado com uma broca e outros instrumentos para perfurar o solo e coletar amostras para análise.
O trabalho será feito no corpo da espaçonave. O laboratório da Phoenix inclui oito fornos para assar as amostras, de modo que um dispositivo possa detectar gases vaporizados.
O experimento deve dizer aos cientistas muitas coisas sobre a água de Marte, incluindo se ela já foi líquida ou se contém moléculas orgânicas. Ambas condições aumentariam substancialmente as chances de que Marte seria adequado para o desenvolvimento de formas de vida.
Diferentemente das missões Viking em meados dos anos 1970, o objetivo da Phoenix não é procurar vida, mas sim descobrir se há em Marte condições para o surgimento de vida microbiana.
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