O Wall Street Journal de repente se interessou nos povos indígenas da Sibéria. Escreveu sobre Elizaveta Sigiletova, de 71 anos, uma das últimas pessoas que falam a língua dos Khant. O artigo focou na interferência da língua russa na região, afirmando que a Sibéria viu migrações de povos desde a Idade de Pedra e preservou a cultura de dezenas de tribos, entre as quais os Saami, os Karel, os Veps e os Mori, e a russificação dos últimos 50 anos levaram estes povos para a beira da extinção.
O jornal continua seu ataque, citando activistas Khant que dizem que os russos destruíram sua cultura depois da descoberta de petróleo nos anos sessenta, com a chegada de grandes números de trabalhadores do ocidente do país.
O que o Wall Street Journal não diz é que estas tribos nunca foram envolvidas na indústria de petróleo e que simplesmente esqueceram da sua língua nativa. A grande causa defendida pelo jornal a volta desta tribo tem um problema muito grande há somente 15 pessoas na tribo das Khant.
Os EUA são peritos em criar países onde nada existia Panamá é um bom exemplo. A liberdade e independência panamiana beneficiou principalmente os norte-americanos.
Será que hoje parte da Sibéria tem o mesmo destino? O artigo no Wall Street Journal é a primeira tentativa. Começar a lutar pelos direitos dos Khant, oprimidos pelos russos, tentam dominar a exploração do petróleo na Sibéria.
Yaroslav RODIN PRAVDA.Ru
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